O desenrolar do esfacelamento do DEM em todo o Brasil pode deixar o seu presidente nacional, senador José Agripino, segurando sozinho as alças do caixão dos Democratas.
A se confirmar a saída do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, a expectativa é que o DEM não sobreviva. O governo do Rio Grande do Norte não tem expressão para, sozinho, garantir sobrevida ao DEM.
Em Santa Catarina, prefeitos, vereadores, deputados e o ex-senador e ex-presidente nacional do DEM, Jorge Bornhausen, pressionam o governador Colombo para deixar o partido e se filiar ao PSD de Kassab.
Até o tesoureiro nacional do DEM, o ex-deputado federal Saulo Queiroz, já deixou o partido para se filiar ao PSD. O DEM perdeu até quem assina os cheques. Outra defecção emblemática é a do ex-deputado federal por Pernambuco, André de Paula, pupilo do ex-vice-presidente da república, Marco Maciel, um dos ícones dos Democratas.
O DEM caminha a passos largos para a sepultura sob a liderança do senador José Agripino.
Foi uma fria o senador Agripino ter aceitado a presidência nacional do DEM acreditando que poderia liderar um partido de oposição forte.
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