Uma
espécie de “cultura permissiva” ainda é responsável pelo registro de vários
casos de trabalho infantil no Brasil. A avaliação é do presidente da Associação
Curumins, de Fortaleza (CE), Raimundo Coelho de Almeida Filho, que defendeu uma
ação coletiva de todos os segmentos da sociedade civil organizada, junto com
outros debatedores do “1º Seminário Trabalho Infantil e Direitos Humanos”,
semana passada, em Porto Velho (RO).
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Maioria dos casos de trabalho infantil é registrada no ambiente doméstico rural. TRT/RO |
Fonte:
TRT 14ª Região
O
objetivo da proposta é ampliar os níveis de conscientização das pessoas sobre a
importância de combater e erradicar as diferentes formas do trabalho infantil
no Brasil.
O
desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Junior, vice-presidente no exercício da
presidência do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 14ª Região, ao abrir o
evento, disse que discutir e refletir sobre os direitos humanos leva a pessoa a
pensar que o futuro da civilização será melhor.
De
acordo com o juiz do trabalho Rui Barbosa, na Amazônia as estatísticas indicam
que a maioria dos casos de trabalho infantil é registrada no ambiente doméstico
e na área rural. Ele lembrou que o passo que as entidades que defendem o
combate e a erradicação do trabalho infantil necessitam dar é estreitar as parcerias
com os governos estaduais, os municípios e os setores empresariais com o
objetivo de fortalecer a campanha.
Outra
sugestão apresentada no evento promovido pela Justiça do Trabalho foi do juiz
da 2ª Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Rondônia, Dalmo
Antônio Bezerra, que defendeu uma melhor divulgação do Estatuto da Criança e do
Adolescente.
O
promotor da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual, Marcos Valério
Tessila, que sugeriu definição de urgência as novas formas de atuação das
entidades parceiras do Fórum Estadual para dar maior rapidez às estratégias da
campanha de enfrentamento ao trabalho infantil no estado.
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