CALANGOTANGO não é um blog do mundo virtual. Não é uma opinião, uma personalidade ou uma pessoa. É a diversidade de idéias e mãos que se juntam para fazer cidadania com seriedade e alegria.

Sávio Ximenes Hackradt

31.7.11


Entrevista 10 x 140 – Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Karl Leite: Macaíba/RN, 62 anos, Bel. em Ciência Sociais (aposentado). Viajar e fotografar está entre seus hobbys prediletos.

P- Você é Bacharel em Ciências Sociais. Esse curso é concorrido aqui no RN? Você o recomendaria?
Karl - Não sei dizer se o curso é concorrido. Mas, conheço muita gente com diploma em C Sociais. Recomendo, o curso é base para outros cursos.
P- Quando você se interessou em estudar a política do nosso Estado?
Karl - Sempre gostei de política, nasci no seio da política macaibense. Gosto de discutir a política sem paixão. Escuto os 2 lados. 
P- Já pensou anteriormente em concorrer a algum cargo público?
Karl - Já tive convite e não aceitei. E nem quero. Prefiro ver a política de longe. Principalmente essa política
P- Como você ver as atuais administrações públicas em Natal e no RN?
Karl - Os Governos Municipal e Estadual atuais - um tremendo desastre. Sem objetivo, sem rumo e sem plano de governo. 
P- Qual o assunto que você mais gosta de discutir no twitter?
Karl - Não tem assunto definido. Falo qualquer coisa, sempre política. 
P- Qual o último livro que você leu?
Karl - Acabei de ler, HONORÁVEIS BANDIDOS, do jornalista Palmério Dória, um retrato da saga do canalha Sarney. 
P- Qual a sua expectativa para a realização da Copa do Mundo em Natal?
Karl -  Nenhuma. Não acredito que possa acontecer. Dois ou três jogos sem expressão. Além disso, a corrupção não deixa. 
P- Qual o lugar mais bonito que você fotografou em suas viagens? 
Karl - Tenho uma ruma: Belém e Santarém/Pará. No RN: Pipa, Búzios. Interior. Na PB, o brejo nessa época. No CE, Canoa Quebrada etc.
P- O que é o Twitter para você?
Karl - Uma ferramenta de comunicação altamente eficiente e precisa. 
P- O que você mais gosta de fazer no seu dia-a-dia?
Karl - Ler... ler... ler.... bater papo etc etc... gerenciar o ócio!!!
*Se você quer conhecer um pouco mais o Karl Leite converse com ele no Twitter @KarlLeite

Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Caros leitores
Essa semana destaco o artigo de João Crestana abaixo, onde mostra atualmente o poder de compra pela Classe C.
Comprador da classe C merece atenção – por João Crestana
O cenário econômico global, aos poucos, vem mudando no século 21. Nações europeias, Japão e Estados Unidos sofreram fortes reveses na década passada, que teve na crise de 2008 seu momento mais dramático.
Por outro lado, Brasil, Índia, China e Rússia ganham destaque pelo volume expressivo de consumidores internos e pela extensão territorial.
Formado, predominantemente, por jovens em ascendência profissional e social, nosso País possui demanda para as próximas décadas. A mobilidade social, que propiciou um crescimento de 62% da classe C – um salto de 62,7 milhões de pessoas, em 2005, para 101,6 milhões, em 2010 –, mudou os hábitos de consumo.
E atender as expectativas desse novo público é mais do que aumentar a escala de produção. Deve-se entender esse novo comprador. Com base em alguns estudos divulgados até o momento, os consumidores da classe C são mais solidários, conforme pesquisa do Instituto Datapopular. Outras características interessantes: a presença feminina como chefe de família é maior nesse segmento e 60% das pessoas passam dicas de compra aos seus conhecidos, contra 20% da classe A.
Se a empresa não conhecer essas peculiaridades, a divulgação boca a boca de seus serviços ou produtos deixa de ser oportunidade para se transformar em risco, potencializado diante do poder das redes sociais, como blogs, Twitter e Facebook, acessíveis por 18 milhões de pessoas da classe C que usam a internet.

O cuidado e a atenção com esses consumidores serão fundamentais para a manutenção do ciclo produtivo imobiliário. Mais do que um imóvel, jovens de 25 a 39 anos buscam conforto – mesmo em espaços pequenos, com 45 metros quadrados ou menos –, qualidade e segurança.
Para atender a 23 milhões de candidatos a compradores de imóveis em 2022, de acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas, temos de nos preparar. Não somente para lançar e vender bons produtos, mas também para administrar esses novos espaços e mantê-los em excelentes condições de uso, por muitos anos.
* João Crestana é presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Comissão Nacional da Indústria Imobiliária da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção)

Nesta era da internet, a informação é instantânea. A desinformação também. A notícia sobre os trágicos atentados de Oslo chegou-me enquanto eu navegava pelos sites que costumo frequentar para me atualizar sobre o que ocorre no mundo.
Por Celso Amorim, na Carta Capital
Pus-me imediatamente em busca dos detalhes. Abri a página de uma respeitada revista internacional. Além de alguns pormenores, obtive também a primeira explicação, que veria em seguida nas versões eletrônicas dos jornais brasileiros, segundo a qual o perpetrador dos atos terríveis era alguém a serviço de um movimento fundamentalista islâmico.
Dois dias depois do acontecido, quando ficou claro que, na verdade, se tratava de um extremista de direita que pertenceu a movimentos neonazistas, ainda é possível encontrar, mesmo com ressalvas (porque a internet comete essas “traições”), a mesma interpretação apressada, baseada no preconceito contra muçulmanos.
No caso da revista internacional, a interpretação não se limitou a essa caracterização genérica. Deu “nome e endereço” do facínora, que seria um iraquiano curdo ligado a sunitas fanáticos, vivendo no exílio desde 1991. O articulista foi mais longe. Apontou as possíveis motivações do crime hediondo, que estariam relacionadas com a presença de tropas norueguesas no Afeganistão e com a percepção, por parte dos tais fundamentalistas, da cumplicidade da imprensa norueguesa com caricaturas ofensivas ao Profeta.
Evidentemente, tudo isso era muito plausível, à luz do ocorrido no 11 de Setembro, descartando-se as hipóteses conspiratórias sobre aquele trágico episódio. Mas era igualmente plausível a hipótese, que acabou confirmada, de que se tratasse de outro tipo de fundamentalista, do gênero “supremacista branco”.

A imprensa tem repercutido o texto de um grupo de especialistas em política internacional do Conselho de Relações Internacionais de Nova Iorque, sobre o protagonismo do Brasil no grupo das potências emergentes.
O documento aconselha aos “policy makers” norte-americanos que vejam o nosso país com outros olhos, e reconheçam a sua situação de ator global, e aproveitem sua emergência, como uma oportunidade para que os Estados Unidos trabalhem com o Brasil, no desenvolvimento de políticas complementares.
O documento insta aos formuladores da política externa que apóiem decisivamente a postulação brasileira de integrar o Conselho de Segurança da ONU.
Devemos ver os elogios com prudência.
É certo que, como resultado da conjuntura internacional, com as dificuldades econômicas dos Estados Unidos, provocadas pelos dos déficits brutais das aventuras bélicas, e os problemas da Comunidade Européia, agravados pelos desatinos dos grandes bancos, o Brasil passou a ser o destino de fortes investimentos.
É preciso atentar para o fato de que a nova economia brasileira surgiu das políticas compensatórias do governo Lula: a injeção de poucos reais no orçamento miserável das famílias mais pobres do país iniciou o ciclo virtuoso do desenvolvimento, com mais consumo, mais produção, mais investimentos, mais empregos, mais educação e mais tecnologia.
Os elogios diplomáticos e o forte afluxo de capitais externos nos estimulam à auto-estima, mas reclamam reflexões profundas, aconselhadas pela boa cautela. Um país se torna mais vulnerável aos seus competidores quando se encontra em ascensão, como é o nosso caso.
Isso nos obriga a buscar defender a nossa autonomia, e criar instrumentos de dissuasão, diante das possíveis ameaças externas.
Assim, é necessário modernizar e equipar devidamente as forças armadas. Por melhores sejam as nossas relações com os vizinhos mais próximos, devemos atentar para o fato de que são conhecidos na História os atos de provocação engendrados por terceiros, a fim de promover a cizânia entre os povos irmãos.
Temos, nestes últimos tempos, sido pacientes no diálogo com os países aparentemente mais débeis, e firmes nas negociações com os mais poderosos, sem arrogância, mas sem submissão. É este o caminho a seguir. Nunca tivemos ambições expansionistas. Isso não nos inibe de expor as nossas ideias e sugestões sobre o convívio internacional.
Os cidadãos se empenham hoje no apoio às iniciativas de combate ao peculato e à corrupção tanto na administração pública quanto na estrutura do poder legislativo e do poder judiciário. Essa postura é necessária, a fim de assegurar a nova visão que os estrangeiros têm de nosso país. Um povo que não se respeita, não merece o respeito dos outros. Quando muito recebe, e com ironia, os mimos da hipocrisia.
Fonte: blog Mauro Santayana

30.7.11


Agência Brasil
“Perca do praso”, em vez de perda de prazo. “Prossedimento”, e não procedimento. “Respaudo”, em lugar de respaldo. “Inlícita”, e não ilícita. Erros de português como esses foram constatados no primeiro exame de 2011 da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por meio do qual os diplomados em direito buscam aprovação para poder exercer a advocacia. Por causa disso, a entidade defende a manutenção da prova de habilitação para os futuros advogados. Em breve, o assunto deverá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No ano passado, nove em cada dez candidatos ao exame unificado da OAB foram reprovados. Os resultados não deixam dúvida sobre a formação deficiente dos bacharéis em direito – ou pelo menos sobre como eles estão aquém das exigências da entidade.
A Agência Brasil teve acesso a partes das provas do primeiro exame de 2011 da entidade. Os erros não se restringem à falta de domínio da língua portuguesa. Os inscritos também desconhecem noções elementares de direito e sobre a formação do Estado brasileiro.
Em uma das questões da provas, um candidato responde que o o juiz do Trabalho não pode “legislar sobre falência”. Em outro trecho, o inscrito mostra que desconhece o mais alto cargo do Judiciário, o de ministro do STF. A petição simulada na prova pelo candidato é dirigida ao “Exmo. Sr. Desembargador do Supremo Tribunal Federal”. No entanto, não há desembargadores no Supremo.
Os erros dos candidatos mostram que é preciso uma seleção mínima para que os diplomados em direito possam exercer a advocacia, diz o vice-presidente da Comissão Nacional do Exame de Ordem e coordenador da comissão de elaboração do Exame de Ordem Unificado, Luís Cláudio Chaves. “O advogado lida com a liberdade, com o patrimônio, com a questão sentimental em um processo de família. Se essa pessoa fizer mal a alguém [por falta de competência profissional], se alguém for preso pela sua baixa qualificação, como se remedia isso? ”
O questionamento sobre a legalidade do exame da OAB chegou ao STF por meio de uma ação impetrada pelo bacharel João Antonio Volante. A ação tem como relator o ministro Marco Aurélio Mello. Na semana passada, o parecer do Ministério Público Federal (MPF) sobre o assunto causou polêmica nos meio jurídicos: o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot considerou o exame inconstitucional e argumentou que ele serve para fazer reserva de mercado.
“Se fosse um concurso com restrição de vagas, poderia haver questionamento da constitucionalidade, mas estamos procurando aptidões”, assinala Chaves. “Isso existe até em funções não intelectualizadas. Um motorista, por exemplo, precisa de uma carteira de determinado tipo para dirigir profissionalmente.” Para ele, é melhor que a OAB submete os bacharéis à prova do que constatar o despreparo durante o exercício profissional.

Entrevista 10 x 140 – Por Pedro Henrique (@PH-natal)

Perfil de Neísa Fernandes - Caicó/RN, 35 anos, Arquiteta e colunista, porém adora jornalismo. Tem o sonho de ser mãe. E faz do twitter o seu diário.

P- Quando resolveu cursar Arquitetura?
Neísa Fernandes - No final de 1996, depois de tentar passar no vestibular de Jornalismo e não conseguir. 

P- Onde você se formou? recomendaria seu curso aos seus amigos?
Neísa Fernandes - Me formei na Universidade Potiguar, primeira turma de Arquitetura. Recomendo aos meus amigos sim, linda profissão.
 P- Fale uma pouco da sua coluna na Revista Contexto?
Neísa Fernandes - Minha coluna fala de tudo um pouco. Colunismo Social com algumas pitadinhas de twitter também.
P- Se sente realizada profissionalmente?
Neísa Fernandes - Me sinto sim, Arquitetura é apaixonante. Ver projeto realizado é uma das melhores sensações.
P- No seu perfil, você relata uma paixão pelo jornalismo. Pretende cursar jornalismo?
Neísa Fernandes - Pretendo sim, sou louca por Jornalismo, acho muito bacana a profissão.
P- Como concilia sua vida entre Natal e Mossoró?
Neísa Fernandes - Passo 15 dias em Mossoró, durante o mês. Não é sacrifício, pois adoro aquele lugar.
 P- Como é isso de receber título de Cidadã Mossoroense?
Neísa Fernandes - Pedi pra receber o título, fiz uma campanha entre meus amigos no twitter e a Vereadora Cláudia Regina me agraciou.
P- E esse seu sonho de ser mãe?
Neísa Fernandes - Nunca pensei de amar tanto alguém quanto meu sobrinho Mateus. Desde então, sinto necessidade de ser mãe e ter meu próprio bebê.
P- O que é o Twitter para você?
Neísa Fernandes - Uma grande sala de estar, onde junto amigos para comentar sobre a vida, os programas de tv. É um vício também.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Neísa Fernandes - Twittar, conversar com amigos, brincar com Mateus e assistir TV. Vagabundar é muito bom! kkkkk...
*Se você quer conhecer um pouco mais a Neísa Fernandes converse com ela no Twitter @NeisaFernandes

29.7.11

Entrevista 10 x140 - Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Patrícia Carla: Natal/RN, Advogada, Professora e especialista em Direito Administrativo, autora de 2 livros. Tem um sonho pessoal que é um mistério.

P- Quando e porque resolveu fazer faculdade para  Direito?
Patrícia - Sempre soube que esse era o meu caminho, nunca tive dúvidas de qual profissão seguir. Terminei o colégio e prestei vestibular para Direito.
P- Se formar em Direito sempre foi o seu sonho?
Patrícia -  Um dos sonhos! Eu tenho vários! E luto por todos eles. Como diz Drummond, "Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho."
P- Quando estava cursando, imaginaria escrever livros sobre Direito?
Patrícia -  Nunca imaginei ser escritora. Escrevi o 1º livro, gostei. Logo em seguida escrevi o 2º e já estou no 3º livro em menos de 2 anos!
P- Por que se especializou em Direito Administrativo?
Patrícia -  Tive a honra de ter sido aluna da querida Profa. Tatiana Mendes Cunha na UFRN, suas aulas despertaram em mim o amor pelo D. Administrativo.
P- Como é desenvolvida a atuação de colaboradora de sites específicos?
Patrícia -  Bem, nos sites eu dou aula on line por meio de vídeo aulas e e-book.  A minha preocupação é sempre manter meu aluno atualizado.
P- Como é ser professora de uma faculdade e de um cursinho ao mesmo tempo?
Patrícia -  Na graduação tenho apenas uma turma muito querida, 4º ano B da FARN. Já no cursinho tenho várias turmas! É loucura, mas muito gratificante.
P- Se sente realizada profissionalmente ou sonha em voos mais altos?
Patrícia - Não! Jamais! Tenho vários projetos e muitas idéias ainda a concretizar! Acho que essa é a boa do ser humano, não se acomodar. 
P- E um sonho pessoal...
Patrícia - Esse é pessoal, não conto....risos
P- O que é o Twitter para você?
Patrícia - Uma coisa muito louca!! Adoro! A rapidez com que a informação circula nele é muito legal, mas deve ser encarado com responsabilidade.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Patrícia - Gosto de viajar. Mas esses momentos estão escassos, até as minhas viagens têm sido a trabalho. Mas não reclamo, agradeço a Deus. Sou feliz!!
*Se você quer conhecer um pouco mais a Patrícia Carla converse com ela no Twitter @profapatricia

Portal Vermelho
O escândalo de telefones grampeados por jornalistas de News of the World, jornal britânico, desencadeou um efeito-dominó: outros jornais ligados à empresa-mãe News Corporation começam a ser acusados também de participação ativa em novos escândalos que não param de ser descobertos. Afinal, começam a ouvir-se vozes até nos EUA, na Austrália e em outros países, que exigem ampla investigação e reavaliação da ética do jornalismo e imposição de medidas para supervisionar jornalistas e jornais.
O escândalo já ultrapassou os limites da imprensa e causou reações em cadeia nos círculos policiais e políticos; o premiêr britânico David Cameron enfrenta a maior crise política desde que assumiu o governo.
O escândalo dos telefones grampeados não é aberração provocada por uma ou outra empresa jornalística ou um ou outro jornalista que esquece a própria responsabilidade social e abusa, individualmente, da liberdade de imprensa. O escândalo reflete o dilema institucional em que a imprensa ocidental e o sistema democrático representativo enfrentam desde sempre, em seu processo de desenvolvimento.
Na história do jornalismo ocidental, os meios massivos sempre falam muito da “liberdade” e batem tambor a favor do estabelecimento e desenvolvimento do sistema democrático capitalista. A imprensa ocidental sempre se apresenta como “o Quatro Estado”, que seria independente do executivo, do judiciário e do legislativo, e que seria “um príncipe não coroado”, que distribuiria fatos e verdades e protegeria a justiça e a sociedade.
Contudo, quando subiu a maré dos monopólios e da fusão de empresas, as empresas de comunicação de massa sempre foram parte interessada no processo. Nos anos 1980s, 50 grandes empresas controlavam praticamente todo o jornalismo de massa nos EUA. Em meados dos anos 1990s, esse número já estava reduzido e todo o poder já estava concentrado em apenas dez empresas.
Hoje, no século 21. a imprensa está praticamente monopolizada nos EUA, controlada por apenas cinco grupos financeiros, entre os quais Time Warner, Walt Disney e News Corporation. A empresa News Corporation, de Rupert Murdoch, alcança vários continentes e é proprietária de 40% dos jornais do mundo, entre os quais o Times e News of the World. Nos EUA, a mesma empresa controla vários veículos, todos de grande circulação ou audiência, entre os quais o Wall Street Journal, a rede Fox de televisão, Movie.com e dúzias de estações de televisão. Além disso, mais de 70% de todos os jornais com sede na Austrália pertencem à mesma empresa.
É absolutamente impossível falar de liberdade de imprensa, senão em sentido absolutamente superficial e oco, ante o processo de fusão de megaempresas que leva, exclusivamente, ao monopólio do direito de expressão.

28.7.11



O Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE) lança, amanhã, o livro Leitura Literária na Escola Pública Potiguar, organizado pela professora Cláudia Santa Rosa. Será no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves, avenida Coronel Estevam, 3705, bairro de Nazaré, a partir das 8h30.

Entrevista 10 x 140 - Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Jussier Ramalho: Natal/RN, 50 anos, casado, da Banca Prátika a Palestrante, autor do Best Seller "Você e sua melhor marca".

P- Você sonhou algum dia em sair de uma banca de revistas para ser um dos maiores palestrantes do Brasil?
Jussier - O sonho de superar dificuldades e conquistar um espaço diferente no mercado. Com muito amor e foco, comecei a palestrar e me destaquei.
P- Então, como exatamente começou essa ideia?
Jussier - Foi curioso. Comecei dando uma aula em substituição a um Professor, e depois vários alunos pediram que eu repetisse. E assim foi.
P- Como começou a ideia de escrever o  Best Seller "Você É Sua Melhor Marca"?  
Jussier - Nas palestras, sempre falei do sonho de escrever um livro, numa delas conheci Ricardo Bellino que me apresentou a um Editor e o convenci.
P- Que outras conquistas pretende alcançar?
Jussier - Estabilidade p/ minha família, ajudar aos que me procuram. Estou tentando um projeto p/ dar aulas de empreendedorismo em escolas públicas.
P- Quais são seus grandes ídolos nacional e/ou internacional?
Jussier - Roberto Justus, Stephen Kanitz, Ricardo Bellino e principalmente Deus, senhor de nossas vidas.
P- Palestrantes geralmente conhecem muitos lugares. Qual o lugar que mais lhe chamou e porque?
Jussier - O Brasil é um país encantador, todos os lugares que já fui tem sempre algo muito bonito, você enxerga beleza naquilo que você quer ver.
P- Pretende algum dia deixar de morar em Natal? Por que ?
Jussier - Não pretendo sair de Natal, apesar das muitas propostas para assumir bons cargos. Tenho escritório em SP, mas prefiro residir aqui. 
P- Um frase marcante do seu livro?
Jussier - Eu mesmo Futebol Clube, você constrói uma marca ao longo de muitos anos de trabalho e dedicação.
P- O que é o Twitter para você?
Jussier - Uma forma sensacional se bem, usada, para conseguir estar antenado com o momento.
P- Quando não está trabalhando/palestrando o que você mais gosta de fazer?
Jussier - Conversar com pessoas, aprendo diariamente com tudo e todos, pilotar minha moto também é um prazer.
*Se você quer conhecer um pouco mais o Jussier Ramalho converse com ele no Twitter @JussierRamalho

27.7.11


Por Jana Sá*
Amar um passado que ainda não passou e recusar um presente que machuca. Esta é a melhor definição para a saudade presente no meu dia-a-dia há 21 anos, quando com a perda do meu pai em 26 de julho. Uma dor compartilhada com familiares, amigos, correligionários e, em especial, os trabalhadores, ao lado de quem Glênio Sá travou incontáveis lutas, colocando a disposição toda sua força e energia para construção de uma sociedade democrática e livre.
Militante de espírito cordato, extremamente responsável para cumprir as tarefas revolucionárias, aos 16 anos, já tinha presente que ser comunista era uma opção cotidiana.
A caminhada começa a ser desenhada nos movimentos estudantis de 1966, ganha forma com a Guerrilha do Araguaia (movimento armado de contestação política ao Regime Militar que ajudou na organização e conscientização os camponeses do Sul do Pará), uma forma superior de resistência, e é concretizada na luta pela reestruturação e legalização do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) no seu Estado, o Rio Grande do Norte.
Com a coragem e a paciência de quem fez uma descoberta de vida na vivência do sofrimento e a internalizou definitivamente como sabedoria, nunca temeu sacrifícios e riscos nem pensou em si mesmo ou em comodidades. Como verdadeiro comunista não escolhia tarefas. Estava disposto a realizar qualquer missão designada pelo PCdoB.
Ao ter sua vida e luta política atravancada em 1990, aos 40 anos de idade, Glênio Sá, ao mesmo tempo em que deixou uma lacuna entre os quadros comunistas e um grande vazio na família, partindo quando eu ainda tinha seis anos, o meu irmão Gilson nove e a minha mãe, Fátima Sá, 33, deixou o que considero hoje a maior herança: seu exemplo de vida e de luta. Legado que representa hoje o motivo de meu entusiasmo e amor pela vida e pela luta política e partidária.
Em 2009, com elevado orgulho, acolhi a tarefa de dar continuidade à sua militância no PCdoB, porém em sua contemporaneidade. Numa militância que deve observar os horizontes de um novo modelo de desenvolvimento, que passam necessariamente pelas batalhas políticas progressivamente acirradas pelas contradições do capitalismo em crise.
Esta militância, faço com os olhos voltados para o meu pai, que figura entre os protagonistas da Guerrilha do Araguaia, heróis que corajosamente viveram a energia utópica de seu tempo e que compõem o seleto rol dos agentes ativos da construção do sistema de liberdades vigente.
Foi esta a tarefa que acolhi, sabendo que para realizá-la me deparava com as dificuldades emocionais de uma filha que guarda ainda hoje a doce lembrança de um exemplo de companheirismo, afetividade e, acima de tudo de amor. Com o aspecto de uma pessoa que sabia seu papel na vida e vivia como se tivesse ainda todo o tempo do mundo pela frente, era capaz de dialogar sem perder o prumo, com a profunda convicção de que era possível trabalhar com as diferenças. Corajoso, paciente e compreensivo, só não arredava pé dos princípios marxistas-leninistas. Um misto de ousadia, coragem pessoal e afetividade, capaz de despertar sentimentos muito vivos ainda em mim.
*Jana Sá
Jornalista e filha do guerrilheiro Glênio Sá

O ex-prefeito de Natal e de Parnamirim, jornalista e deputado estadual Agnelo Alves vai lançar na próxima quinta-feira (28) o seu novo livro, “Carta ao Humano”, na livraria Siciliano do shopping Midway Mall, a partir de 19 horas.
“Carta ao Humano” é uma coletânea de crônicas escritas por Agnelo entre os anos de 1974 e 1982 no jornal Tribuna do Norte. O título é o mesmo da coluna publicada na época. Seus textos versam por temas dos mais diversos, desde fatos políticos até eventos corriqueiros e outros personagens de Natal e do Estado. O jornalista e hoje deputado assinava as crônicas sob o pseudônimo de AZ e se dirigia a um personagem fictício, “Neco”, como forma de não chamar a atenção de censores da ditadura então implantada no Brasil.
O livro “Carta ao Humano” tem 280 páginas e foi editado pela Z Comunicação, editora do jornalista Osair Vasconcelos, também autor da orelha. O projeto gráfico é da Mariz Comunicação, o prefácio, do jornalista Woden Madruga e a apresentação, do jornalista Ticiano Duarte.

Perigosamente perto do dia 2 de agosto, data em que o governo americano não terá mais condições de pagar seus compromissos sem autorização para elevar sua dívida, um clima de tensão e expectativa se instala nos mercados globais. Os investidores não apostam no pior cenário - um calote prolongado -, mas começaram a se mover em busca de proteção.
Fonte: Valor
O franco suíço foi a moeda escolhida na "fuga para a qualidade", papel antes reservado ao dólar, e segunda-feira atingiu cotação recorde ante a moeda americana. O ouro teve seu maior valor nominal ontem: US$ 1.622,49 a onça. As bolsas flertaram com a baixa durante todo o dia e as americanas tiveram queda discreta. As margens para operar com títulos do Tesouro no mercado futuro americano aumentaram e os rendimentos desses papéis ensaiaram movimento de alta.
Advertência do FMI
Enquanto democratas e republicanos ultrapassam todos os prazos razoáveis para chegar a um acordo para elevar a dívida de US$ 14,3 trilhões e o Tesouro avalia as alternativas já não tão distantes de ficar sem dinheiro, o Fundo Monetário Internacional advertiu os EUA a colocar logo um ponto final na questão. Em relatório, o FMI advertiu que a desconfiança sobre a capacidade de pagamento do país, que vai além da atual disputa no Congresso, poderia causar uma recessão interna séria e consequências danosas para a economia mundial. No pior cenário, a economia americana contrairia 5% e o resto do mundo, entre 3% e 4%.
O calendário eleitoral explica boa parte do radicalismo republicano nas discussões para elevar o teto da dívida. A proposta do partido, que pode ir a votação em dois dias, prevê o aumento gradual do limite em US$ 1 trilhão agora e US$ 1,6 trilhão em alguns meses, com fortes cortes de despesas. O presidente Barack Obama e os democratas se opõem a esse salvamento a conta-gotas que os deixaria reféns de nova autorização em 2012, quando Obama tentará se reeleger. Os democratas propõem corte de US$ 2,7 trilhões e elevação do limite da dívida de US$ 2,4 trilhões, o suficiente para atravessar o período eleitoral. À noite, em cadeia de TV, Obama culpou os republicanos que só insistem em cortes pelo impasse e fez novo apelo ao entendimento.

No próximo sábado (30), às 10h, será realizada a convenção municipal da Juventude Socialista do PDT de Natal.
O evento será na sede do Partido com eleição e posse da diretoria municipal da Juventude do Partido.
O presidente estadual, ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, lideranças da legenda e de outros partidos participarão da convenção.
O processo de composição da Juventude Socialista do PDT será consensual e levará à presidência da ala o acadêmico Daniel Bandeira, que também preside o DCE da UnP.
O presidente estadual da Juventude e secretário municipal do PDT, Kleber Fernandes, empossará ainda a nova diretoria composta por estudantes e lideranças juvenis de vários segmentos.

Entrevista 10 x 140 - Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Edmo Sinedino - São Tomé/RN, 52 anos, Jornalista, trabalha na 96FM, Portal Nominuto.com e TV´s Assembléia e Câmara. Discutir futebol pelo twitter é um dos hobbys.

P- Quando e como você começou a carreira de jornalista?
Edmo Sinedino - Comecei em 1988, logo que parei de jogar. Por acaso até. Era estafeta de redação e nas horas vagas escrevia textos.
P- Como consegue exercer o jornalismo em Rádio, Portal de internet, e TV´s ao mesmo tempo?
Edmo Sinedino - Acho que todas as mídias se completam, e uma acaba ajudando, e muito, a outra. O corre-corre é grande.
P- Você explora o jornalismo esportivo. Sempre foi assim?
Edmo Sinedino - Sempre foi jornalismo esportivo
P- As redes sociais lhe ajudam na execução de suas tarefas cotidianas?
Edmo Sinedino - Começam a ajudar sim, a medida que vou aprendendo como utilizá-las, cada dia um pouco mais.
P- Quais os seus grandes ídolos do futebol mundial/local?
Edmo Sinedino - Sou nacionalista exagerado. Só gosto de brasileiros - Garrincha, Pelé, Dirceu Lopes, Odilon, Alberi, Jorginho.
P- Nunca teve interesse em exercer a função de dirigente de algum clube do RN? por que?
Edmo Sinedino - Nunca. Não poderia fazer o que gostaria. O que seria? Reservar 70% da receita para as bases, o resto no profissional
P- Como você ver a situação atual dos Clubes do RN?
Edmo Sinedino – A situação é ruim, principalmente por falta de preparo dos dirigentes, que não investem na estruturação e bases.
P- Qual é a sua perspectiva da realização da Copa do Mundo em Natal?
Edmo Sinedino - Falta de transparência, transtornos, muito menos crescimento e modernização do que se espera. Tomara que esteja errado, mas é isso.
P- O que é o Twitter para você?
Edmo Sinedino - Uma maneira de comunicar com muita gente ao mesmo tempo e colher informações preciosas. Gosto do debate, me motiva.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Edmo Sinedino - Ler, andar na praia e conversar com os amigos Bora-Porra, Zé Carlos, entre outros, na Cidade Alta, onde morei de 1971 até sair para casar.
*Se você quer conhecer um pouco mais o Edmo Sinedino converse com ele no Twitter @EdmoSinedino

26.7.11


Entrevista 10 x 140 - Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Leide Franco - Natal/RN, 28 anos, solteira, Comunicadora - Assessora de Comunicação. Apaixonada por literatura e MPB.

P- Como é desenvolvida a profissão de Comunicadora?
Leide Franco - Comunicação é além de tudo uma prestação de serviço.  É contribuir com a sociedade levando informação, cultura e também entretenimento.
P- Onde você se formou? Seu curso foi satisfatório?
Leide Franco - Estou concluindo pela UFRN. Falta apresentar o TCC. O curso foi satisfatório. Juntou a técnica da profissão àquilo que eu tinha por vocação.
P- Fale um pouco do seu trabalho desenvolvido no Conselho Regional de Economia do RN.
Leide Franco - Trabalho com a produção e divulgação de matérias relacionadas com a Economia/Economistas. Faço o intermédio Conselho/Imprensa e vice-versa.
P- As redes sociais influenciam diretamente no seu trabalho?
Leide Franco - Influenciam! As redes sociais tornaram-se um ponto de pauta, notadamente no Twitter. Então, faço uma ponte: busco e divulgo as informações.
P- Se sente realizada profissionalmente?
Leide Franco - Sim! Apesar da pouca valorização dada à classe. Mas, todos aqueles que decidem pela Comunicação, escolhem conscientes das dificuldades.
P- Um sonho pessoal e profissional?
Leide Franco - Pessoal: Conhecer a Europa. Profissional: Produzir programa educativo para TV.
P- Você relata em seu perfil que adora literatura. Quais livros foram mais marcantes pra você? Por quê?
Leide Franco - Perto do Coração Selvagem de C. Lispector e O RETRATO DE DORIAN GRAY-Oscar Wilde. o 1º por encontrar um pedaço de mim. o 2º pela lição. 
P- Viajar é um dos hobbys. Qual foi a viagem mais marcante em sua vida?
Leide Franco - Foi uma à Salvador encontrar uma amiga meio mãe que só conhecia através do PC. Ela mora no RJ e foi à BA visitar família. Então fui também.
P- O que é o Twitter para você?
Leide Franco - Fonte de conhecimento, divulgação e de trocas de experiências. Uma ferramenta poderosa capaz de dar voz aos que até pouco tempo não a tinha.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Leide Franco - Uma folga perfeita se resume em pessoas queridas ao redor, natureza, música e/ou filme boa/bom.
*Se você quer conhecer um pouco mais a Leide Franco converse com ela no Twitter @LeideFranco

Estudo sugere que a mobilização eleitoral foi mais intensa entre os cidadãos que utilizam a rede cotidianamente
Do Site do Ibope
Como reflexo da popularização da internet, a mobilização online em torno das eleições de 2010 foi muito maior que em 2008. Além disso, a briga pelos votos dos eleitores que acessam frequentemente a web foi mais acirrada, conforme constata o estudo Eleições no Brasil em 2010: comparando indicadores político-eleitorais em surveys e na internet, que o IBOPE Inteligência e o IBOPE Media apresentaram juntos no IV Congresso Latino Americano de Opinião Pública da Wapor (World Association of Public Opinion Research), em maio deste ano.

O estudo realizou uma análise dos resultados de intenção de voto e sua relação com o acesso e o uso da internet em 14 pesquisas de opinião divulgadas entre 30 de junho e 30 de outubro de 2010. Nesse levantamento, foi observado que cerca de 25% dos eleitores fazem uso da internet cotidianamente, o que representa aproximadamente 27 milhões de brasileiros.

Entre os eleitores internautas, Dilma e Serra mantiveram-se empatados até meados de agosto e, embora a partir deste ponto a candidata petista tenha aberto vantagem sobre seu principal adversário, a diferença se manteve num patamar muito menor que o observado no eleitorado com um todo.

Na passagem do 1º para o 2º turno, a posição relativa dos dois principais candidatos se inverteu e, na pesquisa divulgada em 13 de outubro, Serra abriu 9 pontos percentuais de vantagem sobre a candidata Dilma, mantendo esta liderança até a semana seguinte (20 de outubro), mas perdendo-a no último período analisado, quando a petista recuperou a liderança das intenções de voto com 6 pontos percentuais acima do candidato do PSDB.

Outro aspecto importante da disputa eleitoral neste grupo de eleitores que utilizam a web com frequência é o melhor desempenho da candidata Marina Silva, que, durante toda campanha eleitoral do 1º turno, manteve-se acima de 10% das intenções de voto e chegou às vésperas da eleição com o apoio de cerca de 20% do eleitorado usuário de internet.

Tais resultados indicam que entre os eleitores com acesso e uso diário da rede, a disputa eleitoral pela Presidência em 2010 foi mais competitiva que entre os eleitores não-conectados, sugerindo uma mobilização mais intensa em torno das candidaturas por parte dos cidadãos que utilizam a web cotidianamente.

Foi observado ainda que Dilma teve uma intenção de voto menor no grupo de eleitores que acessavam a internet diariamente, ao passo que José Serra e Marina Silva experimentaram o contrário: entre os eleitores usuários cotidianos da web, o desempenho destes candidatos foi, em geral, superior ao observado na média dos eleitores, com destaque para a candidata do PV, que obteve entre os internautas uma intenção de voto de 4 a 8 pontos percentuais acima da encontrada entre os eleitores em geral.

25.7.11



Começa hoje e vai até o dia 31 a Mostra da Cinemateca Francesa em Paris “Brune/Blonde”: uma exposição sobre o cabelo feminino no cinema. Organizada pelo Cineclube Natal em parceria com Nalva Melo Café Salão e pontuada por sete filmes cuidadosamente escolhidos por sua importância estética, a exposição tem como foco principal o cinema e suas atrizes míticas: morenas ou loiras – sem se esquecer das ruivas –, de cabelos longos ou curtos, com penteados que marcaram épocas.
A mostra colocará em foco o cinema clássico e o cinema independente, o cinema de ontem (com Charles Vidor e Alfred Hitchcock) e o cinema de hoje (com Patrice Leconte e Alejandro Amenábar). É possível conhecer mais sobre a historia do cinema e as representações dos cabelos femininos ao longo dos tempos, como por exemplo a evolução, no cinema hollywoodiano, da loira – relegada, até os anos 30 aos papéis de esposa fiel, antes de se tornar, na década seguinte, sinônimo de mulher sedutora. Os filmes serão exibidos sempre a partir das 20h, em Nalva Melo Café Salão.
Programação
Segunda-feira (25/07) – Diário de uma garota perdida (Tagebuch einer verlorenen)
Terça-feira (26/07) – Gilda (Gilda)
Quarta-feira (27/07) – Um corpo que cai (Vertigo)
Quinta-feira (28/07) – O desprezo (Le mépris)
Sexta-feira (29/07) – O bebê de Rosemary (Rosemary´s baby)
Sábado (30/07) – O marido da cabeleireira (Le mari de la coiffeuse)
Domingo (31/07) – Abra os olhos (Abra los Ojos)

Agência Brasil
O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2011 com 11,1 milhões de domicílios atendidos pela TV por assinatura. Nos seis primeiros meses de 2011, mais de 1,3 milhão de pessoas assinaram algum serviço de TV paga, o que representa um crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período de 2010. Considerando o número médio de 3,3 pessoas por domicílio, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sinal da TV por assinatura já chega a mais de 36,6 milhões de brasileiros.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o setor ganhou em junho 234,6 mil assinantes, o que representa uma evolução de 2,16% em relação à base de assinantes de maio.
A TV paga via satélite, que em abril ultrapassou o número de assinantes da TV a cabo pela primeira vez, continua liderando o mercado, com 50,6% de participação, contra 46,9% de clientes que recebem o sinal da TV por cabo. Em junho de 2011, os serviços prestados via satélite cresceram 3,7% enquanto o número de assinantes que recebem os serviços via cabo aumentou 0,8%. A TV por assinatura via microondas (MMDS) tem 2,48% de participação no mercado.
Em junho de 2011, de cada 100 domicílios brasileiros, 18 recebiam sinal da TV paga, de acordo com estimativa da Anatel, a partir das informações do número de domicílios divulgadas pelo IBGE.

Entrevista 10 x 140 

Perfil de Rayane Guedes –. Natal/RN, 22 anos, em 2011 conclui o curso de jornalismo, repórter da TV Assembléia e do Portal Nominuto.

P- Em qual faculdade você estuda e qual a avaliação você faz do curso de jornalismo?
Rayane Guedes – UFRN, um curso com potencial, renovado e enriquecedor.
P- Porque você escolheu ser jornalista?
Rayane Guedes – A informação me pareceu uma moeda extremamente valiosa, me interessei em aprender como lidar com ela.
P- Como foi o seu começo na TV Assembleia e o que você faz?
Rayane Gudes – Comecei como observadora, passei a pauteira, apresentadora e hoje sou repórter.
P- O que você destaca como compromissos fundamentais de um jornalista com a profissão?
Rayane Guedes – O compromisso com a simplicidade dos fatos, acredito que confundir opinião com verdade é uma falha moral.
P- Alem do jornalismo você tem mais alguma área que você se interessa?
Rayane Guedes – Direito Internacional
P- Qual sua opinião sobre as redes sociais?
Rayane Guedes – Em um universo de vaidades as redes sociais são uma ótima forma de alimentar nosso ego.
P- Qual sua opinião sobre o mercado de trabalho para o jornalista no RN?
Rayane Guedes – O mercado sofre, pois o público ainda é muito limitado. Acho que a qualidade da informação poderia ser bem melhor, mas não vende né?!
P- Como uma jovem jornalista em formação qual sua opinião sobre a atividade política no Rio Grande do Norte?
Rayane Guedes – Percebo mais pluralidade de discurso, mais abertura. A população está exigente, isso traz resultados positivos do ponto de vista democrático
P- O que é o Twitter para você?
Rayane Guedes – Uso como forma de me informar e manter contatos. Quando a vaidade bate, o twitter acaba se tornando um canal de expressão bem pessoal.
P- Quando não está estudando ou trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Rayane Guedes – Quase nada, não sobra tempo (rs)... Gosto muito de moda, ler sobre tendências, acompanhar blogs conceituais. Filmes são sempre uma saída.
*Se vocie quer conhecer um pouco mais a Rayane Guedes converse com ela no Twitter@AvaGuedes

Agência Brasil
A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre as características etnorraciais da população, divulgada sexta-feira (22), constatou que 63,7% dos brasileiros admitem que a cor ou raça influencia a vida das pessoas. Para um dos coordenadores do estudo, José Luís Petruccelli, isso indica que a população reconhece a existência de racismo no país.
Por meio de questionário aplicado em 15 mil domicílios em cinco estados e no Distrito Federal, o levantamento do IBGE revela que, para os brasileiros, o racismo está mais evidente no trabalho (71%), na relação com a polícia e com a Justiça (68,3%) e no convívio social (65%). De oito categorias, a escola foi citada por 59,3% dos entrevistados e as repartições públicas, por 51,3%.
O estudo também destaca que é na unidade da Federação com maior renda per capita do país (mais de cinco salários mínimos), o Distrito Federal, onde a população mais percebe o racismo. Lá, 10,9% dos entrevistados, na resposta aberta, se declarou "negra" - categoria que não é usada pelo IBGE.
No Amazonas, menos pessoas notam o problema (54,8%). No estado, também foi registrado o menor percentual de autodeclarados "brancos" (16,2%) e a maior proporção de "morenas" (49,2%), termo que assim como "negra" também não é usada pelo instituto para a classificação etnorracial.
Segundo a pesquisa, 96% das população sabe se autoclassificar, sendo que 65% seguem os critérios do IBGE. Para ele, o fato de uma parcela se definir "morena" é uma forma de evitar se assumir "preto" ou "parda", categorias que somadas equivalem a "negros". "Moreno é um termo para fugir da questão. Pode ser quase qualquer um, pode ser bronzeado de sol ou afrodescendente", disse o pesquisador. No total, 21,7% dos entrevistados se declararam "morena" e 7,8%, negra.
A decisão de usar dados desagregados de raça nas pesquisas domiciliares pelo IBGE cumpre recomendações firmadas pelo Brasil na 3º Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, realizada em Durban, na África do Sul, em 2001.

Da Agência Lusa
O Brasil está obtendo vantagem do seu “grau de investimento”, com captações no mercado externo a taxas de juros até pouco impensáveis para uma economia emergente, enquanto os países europeus brigam com as agências de rating.
Segundo a professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) Nora Zygielszype, especialista em mercados financeiros internacionais, o sucesso das captações feitas no primeiro semestre do ano – tanto pelo governo quanto pelas empresas privadas – deve-se à taxa de juro mais baixa na maior parte dos países ricos e à boa imagem que o Brasil conseguiu construir nos últimos anos.
“O dinheiro está muito barato lá fora e o Brasil fez o seu dever de casa durante o governo Fernando Henrique Cardoso e no primeiro governo Lula”, disse a especialista, para quem não há, ao menos por enquanto, motivo para acreditar que fantasmas passados possam voltar a assombrar a economia brasileira.
Na década de 1970, durante o governo militar de Ernesto Geisel, o país viveu o seu “milagre econômico” em função das captações externas, em um momento também de dificuldade para as nações mais ricas em plena crise petrolífera.
A boa fase, no entanto, foi sucedida pela crise da dívida externa que assolou todo o continente latino-americano na década seguinte. “Após a crise, os juros norte-americanos subiram enormemente e a dívida que o Brasil e outros países da América Latina haviam contraído estavam atrelada a ele”, lembra a especialista.
Desta vez, “o país está com reservas altas, não é mais dependente de petróleo e o montante captado ainda é pequeno e não preocupa”, esclareceu Nora Zygielszype.
No início deste mês, o governo captou 500 milhões de dólares nos mercados norte-americano e europeu com a venda de títulos da dívida pública negociados a um juro de 4,188% ao ano, em um prazo de uma década - o menor da história do país para captações internacionais.
O fato de os investidores aceitarem taxas menores significa que estão mais seguros de que o Brasil honrará sua dívida. A captação foi feita uma semana após a agência de classificação de risco Moody’s ter elevado a nota da dívida do Brasil no exterior. Papéis de dívida com prazo de vencimento para daqui a 30 anos, como os negociados em outubro do ano passado, também são uma novidade para o país.
Outro tipo de captação que mostra a melhora na credibilidade do país são operações em moeda própria, que o Brasil conseguiu concretizar com sucesso no final de 2010. “Isso é ótimo, porque cria uma dívida externa na nossa própria moeda, deixa o país mais tranquilo e mostra essa confiança no real”, destaca a especialista. Isso, assinalou, mostra uma tendência para o longo prazo, mas vai exigir controle da inflação.
Na segunda-feira passada, também o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu uma captação de 200 milhões de francos suíços (cerca de 170 milhões de euros) a um juro de 2,75% por ano e vencimento para 2016.
A expectativa é que boa receptividade aos títulos públicos abra ainda mais o mercado para emissões de empresas privadas que, somente no primeiro semestre do ano, já registaram aumento de 52% nas suas operações de captação no exterior, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Da BBC Brasil
O ministro de Negócios, Inovação e Treinamento da Grã-Bretanha, Vince Cable, criticou ontem (24) o impasse do Congresso dos Estados Unidos para a elevação do teto de sua dívida, afirmando que alguns poucos “loucos de direita” ameaçam o sistema financeiro mundial.
Em entrevista à BBC, ele disse que a disputa no governo americano representa um risco maior aos mercados globais do que a crise na zona do euro. “A ironia da situação no momento, olhando para a abertura dos mercados amanhã, é que a maior ameaça para o sistema financeiro mundial vem de alguns poucos loucos de direita no Congresso americano e não da zona do euro.”
As negociações fracassaram na noite de sexta-feira (22), quando o líder da Câmara dos Representantes (deputados federais) dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, se retirou das negociações com a Casa Branca sobre um acordo.
Segundo o governo americano, caso o Congresso não autorize a elevação do teto da dívida - atualmente em US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) - até 2 de agosto, os Estados Unidos terão de parar de cumprir seus compromissos financeiros.
A sexta-feira marcava o prazo final estabelecido por presidente Barack Obama para chegar um acordo para que houvesse tempo para a proposta tramitar e ser aprovada pelo Congresso, a fim de evitar um calote.
Sábado (23), Obama teve um encontro de emergência com os líderes do Congresso, mas eles não chegaram a um acordo. Há divergências entre os dois maiores partidos dos EUA - Democrata e Republicano - sobre a profundidade dos cortes e que programas devem ser afetados.
Um dos principais pontos de discórdia se refere ao pagamento de impostos. Obama quer que o pacote inclua o fim dos cortes de impostos concedidos à camada mais rica da população ainda durante o governo de seu antecessor, George W. Bush. Os republicanos se recusam a aprovar qualquer medida que aumente os impostos.
Apesar das divergências, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse hoje (24) que está confiante em um acordo. “É impensável a ideia de que este país não cumprirá com suas obrigações”, disse Geithner ,em entrevista à rede americana CNN. “Isso não vai acontecer.”
Ele disse ainda que a proposta republicana de primeiro elevar o limite da dívida e só então negociar os cortes era “irresponsável” e não seria aceita pelos democratas.

24.7.11


Entrevista 10 x 140 - Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Rodrigo Brum - Marcicá/RJ, 33 anos, casado, formado em Propagando e Marketing, com especialização em direção de arte; chargista. Adora colecionar revistas em quadrinhos.

P- Quando resolveu vir morar em Natal e porque?
Rodrigo Brum - No Rio tava muito concorrido e em 2006 me indicaram o Correio da Tarde. Não conhecia o RN. Vim na coragem c/uma mochila e R$100 no bolso.
P- Você é formado em Propaganda e Marketing, mas sua atuação hoje é como chargista. Como começou a fazer charges?
Rodrigo Brum - Sempre. Eu brincava de desenhar o Sarney. Um dia o Charge on Line publicou uma charge minha e a coisa começou a se profissionalizar. Viciei.
P- Quais desenhistas são referência para sua obra?
Rodrigo Brum - Comecei vendo Daniel Azulay na TV. Fui influenciado pelo povo da Chiclete com Banana e Mad dos anos 80 (Laerte, Angeli, Glauco, Ed, Ota...)
P- Os assuntos abordados nas redes sociais influenciam diretamente no seu trabalho?
Rodrigo Brum - Muito, é lá que tá o  povo, os furos de notícias . Matéria-prima em abundância sem rabo-preso. Tem os 2 lados de tudo. Dai é só peneirar.
P- O chargista é valorizado em Natal e no Brasil?
Rodrigo Brum - Quando temos espaço, sim. O problema é ter o espaço. Acho que TODO jornal devia ter um chargista.  Mas isso tá longe de ser uma realidade.
P- Já teve algum problema em fazer uma charge/desenho para um artista/personalidade?
Rodrigo Brum - Teve uma Global que disse que de mulher bonita não se fazia caricatura, respondi que era por isso que ela merecia uma. Bateu-levou
P- Um dos seus hobbys é colecionar revistas em quadrinhos. Rodrigo Brum - Quando começou essa coleção?
Na infância eu pegava a grana do lanche e comprava gibi. Um vício. Os amigos jogavam bola e eu ficava na calçada lendo. Era um nerdzinho.
P- Um sonho profissional?
Rodrigo Brum - Decolar com as minhas tirinhas. Ser um novo Recruta Zero, Snoop, Mafalda, Calvin, Piratas do Tietê ... Ser reconhecido. Um dia chego lá!
P- O que é o Twitter para você?
Rodrigo Brum - Um buteco cheio de microfones. Lá se fala muita besteira e muita coisa seria tb. É lá que se bate um bom papo e se fecha grandes negócios.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Rodrigo Brum - Quem tem a sorte de ter uma filha como a minha Jujuba sabe que tá com ela é a melhor coisa pra se fazer. Comer e ler tb são boas pedidas.
*Se você quer conhecer um pouco mais o Brum converse com ele no Twitter @Brummmmm

“Foi batalha pelo poder, que jamais conseguiríamos vencer”
Jonathan Powell * - Guardian, UK**
* Jonathan Powell foi secretário do Gabinete de Tony Blair (1997-2007)
Não escrevo para me desculpar pelos esforços que o Novo PT [orig. New Labour] fez para aproximar-se de Rupert Murdoch e de Lord Rothermere em 1994. Passáramos 18 anos na oposição, em parte porque não tínhamos nenhum tipo de cobertura que nos preservasse do massacre diário dos tablóides conservadores. Tentar nos aproximar de pelo menos alguns deles foi estratégia razoável. Políticos só sobrevivem se conseguem fazer-se ouvir pela opinião pública, e tem de ser pela imprensa. Mas aprendêramos bem as lições do tempo em que estivemos na oposição, e, chegados ao governo, nos preocupavam muito os barões da mídia, sobretudo na Europa.
Gordon Brown decidiu que o ‘primeiro turno’ que tinha de vencer, se quisesse chegar à liderança do PT seria aproximar-se de Murdoch e chegou a tentar usar a boa vontade que então recebia de Murdoch e de Paul Dacre, editor do Daily Mail, como alavanca para tirar Tony Blair do n. 10 da rua Downing. David Cameron seguiu essa escrita, e cultivou assiduamente uma nova geração de Murdochs, mobilizando-os contra o Brown.

Esse tipo de relacionamento entre políticos e a imprensa continuará, aconteça o que acontecer a Murdoch, a menos que se façam mudanças num plano muito mais fundamentalmente importante que o futuro financeiro da empresa News International. Em junho de 2007, Tony Blair fez cuidadoso discurso no qual falou dos problemas e ofereceu soluções. A imprensa desmantelou o discurso, porque a imprensa não tem nenhum interesse em nenhuma discussão séria sobre... a imprensa. 

Assumo que nos deixamos apanhar na arapuca da ‘crítica’ que a imprensa nos fez, porque deixamos aquele discurso para muito tarde, quando o mandato de Tony já chegava ao fim. Erramos por medo da vingança da imprensa e por um erro inadmissível nos contatos com a ‘mídia’: apresentamos a própria ‘mídia’ como besta fera sem escrúpulos. Já deveríamos saber, àquela altura, que os jornalistas, colunistas e ‘analistas’ destacariam a ‘acusação’, apagariam o resto do discurso e calariam os argumentos que não lhes fossem favoráveis.

Estação Música Total

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