CALANGOTANGO não é um blog do mundo virtual. Não é uma opinião, uma personalidade ou uma pessoa. É a diversidade de idéias e mãos que se juntam para fazer cidadania com seriedade e alegria.

Sávio Ximenes Hackradt

30.9.11


Entrevista 10 x 140 – Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Joana Farias - Taipu/RN, casada, Teóloga, Servidora Pública Municipal. Especialista em fazer bolo de milho. Encomende o seu.

P- Em que momento você resolveu vir para a Capital?
Joana Farias - Vim ainda criança com meus pais.
P- Como se deu o interesse de fazer o curso de Teologia?
Joana Farias - Sempre fui muito religiosa e bastante participativa na minha paróquia, São João Batista, daí o interesse pelo Curso.
P- Onde fez o curso? Recomenda?
Joana Farias - Na Faculdade D. Heitor. Sim, recomendo! O Curso é muito interessante, desperta no aluno o interesse pela leitura.
P- Se não tivesse feito Teologia, qual outro curso escolheria?
Joana Farias - Serviço Social para trabalhar nas penitenciárias, junto ao MP e Magistratura, orientando e ajudando aqueles que estão à margem da sociedade
P- Como é exercida sua atividade na Câmara Municipal de Natal?
Joana Farias - Trabalho assessorando os Vereadores e atendendo ao público em geral há 30 anos.
P- E essa sua paixão pela cozinha, especificamente com bolos?
Joana Farias - Adoro cozinhar, fazer pratos especiais. Sigo receitas mas, na maioria, eu mesma crio. Faço um bolo de milho especial que é muito elogiado.
P- Como gerou o seu interesse pelo ingresso nas redes sociais?
Joana Farias - Assim que conheci o twitter, meu interesse foi imediato! Acho fascinante conversar com pessoas e obter informações de uma forma tão rápida.
P- Quais os assuntos que a senhora gosta mais de abordar no twitter?
Joana Farias - Falo sobre tudo! O twitter permite a discussão dos mais variados assuntos. Acho isso muito válido, desde que seja feito com responsabilidade
P- O que é o Twitter para você?
Joana Farias - O twitter pra mim é um meio de comunicação que eu utilizo para me informar, conversar com os amigos e evangelizar.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Joana Farias - Gosto de ler, ir ao cinema, teatro, cutir minha família e meu Shih-Tzu Nino, o xodó da casa.
*Se você quer conhecer um pouco mais a Joana Farias converse com ela no Twitter @JoanaDFarias

Incentivar o gosto pela leitura, este é o objetivo do primeiro evento literário promovido pela editora Jovens Escribas, de 17 a 22 de outubro de 2011. A “AÇÃO POTIGUAR DE INCENTIVO À LEITURA” vai levar autores que já publicaram pela editora, além de diversos escritores de outros Estados, para conversar com alunos do ensino médio, fundamental e estudantes universitários sobre o prazer da leitura. Haverá também debates direcionados ao público em geral e uma oficina gratuita de leitura de contos com preciosas dicas de bons livros e autores.
Escolas e turmas universitárias
De segunda (17/10) a sexta (21/10) os autores vão falar para estudantes das escolas Estaduais Anísio Texeira e Castro Alves, a Escola Municipal 4º Centenário, o Colégio CEI Romualdo Galvão e diversos cursos da Universidade Potiguar. Em bate-papos descontraídos e divertidos, os escritores contarão a partir de suas obras e experiências pessoais a importância que a leitura teve na trajetória de cada um deles.
Nos dias 17 e 18, os autores se dedicarão exclusivamente a visitar escolas e estudantes universitários, mas na quarta-feira (19/10), às 19h, no auditório Robinson Faria, na Assembleia Legislativa, haverá um bate-papo de abertura aberto a todo o público interessado com os autores Nei Leandro de Castro e Mario Prata. Todo o evento de abertura terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia.
Na quinta (20/10) e sexta (21/10) os autores estarão no auditório da Livraria Siciliano do Midway. Quinta é a noite de Joca Reinners Terron, Rafael Coutinho, Sérgio Fantini, Patrício Jr. e Pablo Capistrano falarem da ficção contemporânea potiguar e não-potiguar. Mario Prata e Nei Leandro também estarão presentes para autografar livros para leitores e fãs. Na sexta, é a vez de Clotilde Tavares, Cláudia Magalhães e Ana Célia Cavalcanti conversarem sobre literatura e leitura. Após o breve bate-papo, a livraria será palco do lançamento do livro “Paraíso Perdido”, livro de contos de Cláudia Magalhães.
No sábado (22/10), às 16h, o Centro Cultural Dosol será palco de um debate com os músicos Ânderson Foca e Leonardo Panço sobre leituras de Rock. Logo após o bate-papo, haverá os lançamentos dos livros “10 anos de Festival Dosol” e “Esporro – O underground carioca dos anos 90”, seguido da festa de encerramento do evento com shows de bandas locais.
Toda a programação noturna e o debate no Centro Cultural Dosol serão transmitidos ao vivo no site da Cabo Telecom e também na Fanpage dos Jovens Escribas no Facebook.
O premiado autor mineiro Sérgio Fantini vai ministrar uma oficina gratuita para estudantes universitários da quarta (19/10) à sexta (21/10), das 15h às 17h, no Campus da Floriano Peixoto da UnP. As inscrições poderão ser feitas pelo e-mail jovensescribas@gmail.com. Basta informar nome completo, curso e contatos como e-mail e número de celular. A oficina será de leitura, com dicas de autores e obras importantes e divertidas, selecionadas pelo autor.
A ALE Combustíveis vai disponibilizar 5 estantes móveis do seu projeto Livros para Voar que incentiva a doação e troca de livros em locais públicos. Haverá estantes na Assembleia Legislativa, na UnP, no Centro Cultural Dosol e nas escolas atendidas pelo evento. Para conhecer mais sobre o projeto Livro para Voar, acesse www.livroparavoar.com.br.
Autores
Participarão da “AÇÃO POTIGUAR DE INCENTIVO À LEITURA” autores locais como Pablo Capistrano, Nei Leandro de Castro, Clotilde Tavares, Patrício Jr., Ana Célia Cavalcanti, Cláudia Magalhães, Carito e Daniel Minchoni. De outros Estados virão Mario Prata (SC), Joca Reinners Terron (MT) – vencedor do prêmio Machado de Assis 2010 de melhor romance brasileiro, Leonardo Panço (RJ), Rafael Coutinho (SP) e Sérgio Fantini (MG).
Lançamentos
Além dos debates e bate-papos, o evento terá também 3 lançamentos de novos livros da Editora Jovens Escribas.
- Sexta-feira – 19h30 – Livraria Siciliano do Midway Mall – Cláudia Magalhães lança o livro “Paraíso Perdido” (contos).
- Sábado – 16h – Centro Cultural Dosol – Ânderson Foca lança “10 anos de Festival Dosol”
- Sábado – 16h – Centro Cultural Dosol – Leonardo Panço lança “Esporro – o underground carioca dos anos 90”
Programação
A programação completa da “AÇÃO POTIGUAR DE INCENTIVO À LEITURA” pode ser vista no endereço www.jovensescribas.com.br/blog

Pelo terceiro ano consecutivo, a produção do Festival de Música do Beco da Lama (MPBeco) vai realizar o Concurso de Fotografia “MPBeco em Foco”, premiando os três primeiros colocados, com R$ 800,00 para o primeiro lugar, R$ 500 para o segundo e R$ 200 para o terceiro.
O Concurso Fotográfico “MPBeco em Foco” é aberto para fotógrafos profissionais e amadores, que poderão concorrer com até 03 fotografias e as fotos deverão serem realizadas durante todo período que acontecerá o VI Festival de Música do Beco da Lama, nos dias 1º, 8 e 15 de outubro de 2011, no Centro Histórico de Natal.

O Festival MPBeco será realizado nos três primeiros sábados de outubro. Além de apresentação das bandas e cantores concorrentes, haverá um show na abertura e outro no final de cada etapa. No sábado, 1º de outubro, a abertura será com a cantora potiguar Cida Lobo e o enceramento com Lirinha, ex-vocalista do “Cordel de Fogo Encantado”.
O Concurso Fotográfico “MPBeco em Foco” é uma parceria entre o Festival de Música do Beco da Lama e a Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto).Mais informações sobre o concurso, edital e a ficha de inscrição serão encontradas no site do VI MPBeco:
http://festivalmpbeco.com.br/

Outras informações:
Julio César Pimenta (MPBeco) 8842-7101
Alex Gurgel (Aphoto) 8896-5436

29.9.11


Entrevista 10 x 140

Perfil de Piedade Feitosa – Monte Alegre/RN, 24 anos, solteira, estudante de rádio e TV na UFRN, o hobby é fotografar, adora redes sociais, pisciana e Flamengo.

P- Quando veio morar em Natal?
Piedade Feitosa – Vim morar em Natal aos 5 anos de idade, por influência do meu pai e da minha mãe, moro com minha tia.
P- Que oportunidades a cidade de Monte Alegre oferece para os jovens?
Piedade Feitosa – É uma cidade muito rica em atividades agrícolas, mas com poucas oportunidades aos jovens, tanto que muitos trabalham e estudam em Natal.
P- Quando concluir o seu curso superior você pretende voltar para Monte Alegre?
Piedade Feitosa – Voltar a morar em definitivo não! As oportunidades de trabalho aqui com certeza serão melhores.
P- Qual sua avaliação sobre o curso de rádio e TV da UFRN? Você recomendaria para alguém fazer esse curso?
Piedade Feitosa – É um curso que abrange várias áreas da comunicação, se aprende de tudo um pouco, recomendaria só para quem realmente quer atuar da área.
P- Você está concluindo o curso na UFRN. Nesse período de estudos o que você identificou como mais precário na Universidade?
Piedade Feitosa – O mais precário é a falta de investimento e as poucas oportunidades que surgem dentro da Universidade.
P- O que falta para os jovens participarem mais das atividades políticas?
Piedade Feitosa – Os jovens de hoje são desmotivados, alienados, não possuem senso crítico e o processo educacional é um fator determinante para isso.
P- Qual sua avaliação sobre os governos da Presidente Dilma, da governadora Rosalba e da prefeita Micarla?
Piedade Feitosa –Todos estão seguindo o modelo de governos anteriores, sem grande mudança, sendo que o grande êxito do governo Dilma/Lula é o Bolsa Família.
P- Qual sua expectativa sobre o mercado de trabalho em rádio e TV no Rio Grande do Norte?
Piedade Feitosa – Espero que as empresas e emissoras de comunicação dêem mais espaço para galera nova que tá ai, tem muita gente boa sem oportunidade.
P- O que é o Twitter para você?
Piedade Feitosa – É um meio onde troco informações, o melhor dele é a interatividade que permite, conheci muita gente da comunicação através dele.
P- Quando não está estudando o que você mais gosta de fazer? Gosto de fotografar, atividade que tenho como hobby além de estar com amigos. 
Piedade Feitosa –
* Se você quer conhecer um pouco mais a Piedade Feitosa converse com ela no Twitter @PiedadeFeitosa 

Wellton Máximo
- Agência Brasil
O número de agências fechadas no segundo dia da greve nacional dos bancários aumentou em relação a ontem (27). Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), resultou no fechamento de 6.258 agências e centros administrativos em 25 estados e no Distrito Federal, contra 4.191 unidades paralisadas no primeiro dia do movimento.
Apenas em Roraima, os bancários ainda não entraram de greve. A categoria fez assembleia ontem e aprovou o início da paralisação no estado a partir da próxima segunda-feira (3).
De acordo com a Contraf, a greve começou mais forte que a do ano passado. No primeiro dia de paralisação em 2010, informou a entidade, 3.864 unidades foram fechadas.
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. Os bancários também pedem aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas abusivas impostas pelos bancos. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado a negociações sindicais, ofereceu 0,56% de reajuste superior à inflação.

É quase certo que a semana passada tenha sido decisiva para a História deste século que se iniciou há dez anos, com os fatos misteriosos de Nova York. A ONU, que não tem sido mais do que um auditório, espécie de ágora mundial, mas sem o poder político de que dispunham as praças de Atenas, ouviu quatro discursos importantes. Dois deles em nome da paz, do futuro, da lucidez e dois outros que ecoaram como serôdios.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Dilma e Abbas, em nome dos que não aceitam mais essa divisão geopolítica do mundo; Netanyahu e Obama, constrangidos porta-vozes de um tempo moralmente morto. A assembléia geral estava separada em dois lados definidos, ainda que assimétricos.
A presidente do Brasil falava em nome das novas realidades, como a da emancipação das mulheres – pela primeira vez, na crônica das Nações Unidas, uma voz feminina abriu os debates anuais – e a impetuosa emersão de povos milenarmente oprimidos como agentes ativos da História. Mahmoud Abbas, embora em nome de uma pequena nação, representou todos os povos oprimidos ao longo dos tempos. Por mais lhe neguem esse direito, a Palestina é tão antiga que entre suas fronteiras históricas nasceu um homem conhecido como Cristo.
O holocausto judaico, cometido pelos nazistas, e que nos horroriza até hoje, durou poucos anos; o do povo palestino, espoliado de direitos com a ocupação paulatina de suas terras, iniciada com o sionismo no fim do século 19, dura há pelo menos 63 anos, desde a criação, ex-abrupto, do Estado de Israel, em 1948. Recorde-se que a criação de um “lar nacional” para os judeus estava condicionada à sobrevivência, em segurança, do povo palestino em um estado independente. A voz de Dilma, mais comedida, posto que representando nação de quase 200 milhões de pessoas no exercício de sua soberania política, teve a mesma transcendência histórica do apelo dramático de Abbas. A cambaleante comunidade internacional era chamada à sensatez política e à consciência ética. É duvidoso que ela corresponda a essa responsabilidade. Do outro lado, no discurso dissimulado e ameaçador de Netanyahu e na lengalenga constrangida de Obama, ouviram-se os rugidos dos mísseis tomawaks e o remoto estrondo que destruiu as cidades de Hiroxima e Nagasáqui, em 1945. Enquanto Netanyahu balbuciava, sem nenhuma coerência, as expressões de paz, seus soldados matavam um manifestante palestino na Cisjordânia ocupada.
Os dois arrogantes senhores não falaram em nome dos homens; bradaram em nome das armas e dos grandes banqueiros sem pátria que, desde os Rotschild, mantêm a força contra a razão naquela região do mundo. Como muitos historiadores já apontaram, os judeus ricos, sob a liderança da poderosa família de financistas, decidiram acompanhar o ex-pangermanista Theodor Herzl, na idéia de criar um estado hebraico, a fim de se livrar da presença constrangedora dos judeus pobres na Inglaterra e na Europa Ocidental.
Na origem da sua independência, os Estados Unidos ouviram a constatação sensata de Tom Payne, de que contrariava o senso comum a dependência de um continente, como a América do Norte, a uma ilha, como a Grã Bretanha. O governo norte-americano é hoje refém de um estado diminuto, como Israel, representado em Washington pelos poderosos lobistas, capazes de influir sobre o Capitólio e a Casa Branca, contra as razões históricas da grande nação.
Ao apoiar, vigorosamente, o imediato reconhecimento, pelas Nações Unidas, da soberania do Estado Palestino, Dilma não falou apenas em nome dos países emergentes, solidários com o povo acossado e agredido, cujas terras e águas são repartidas entre os invasores; falou em nome de princípios imemoriais do humanismo. Ela pôde dar autenticidade ao seu discurso com uma biografia singular, a de uma jovem que, na resistência contra um regime criado e nutrido ideologicamente pelos norte-americanos, foi prisioneira e torturada.
A presidente disse ao mundo que estamos, os brasileiros, trabalhando para que o Estado cumpra a sua razão de ser, ao reduzir as desigualdades sociais e ampliar o mercado interno, a fim de desenvolver, com justiça, a economia nacional. Embora com a prudência da linguagem, exigida pelas circunstâncias solenes do encontro, o que Dilma disse aos grandes do mundo é que eles, no comando de seus estados, não agem em nome dos cidadãos que os elegeram, mas das grandes corporações econômicas e financeiras multinacionais, controladas por algumas dezenas de famílias do hemisfério norte. O resultado dessa distorção são as crises recorrentes do capitalismo contemporâneo, com o desemprego, o empobrecimento crescente das nações, a insegurança coletiva e o desespero dos mais pobres. E os mais pobres não se encontram hoje apenas nos países do antigo Terceiro Mundo, mas nas maiores e orgulhosas nações. As ruas de Londres e de Nova York, de Nova Delhi e de São Paulo são caudais da mesma miséria. Daí a necessidade de que se mude o projeto de vida em nosso Planeta. Para isso é preciso que as novas nações participem efetivamente da construção do futuro do homem.
Outro ponto axial de seu discurso foi o da necessária e urgente reforma da Organização das Nações Unidas, para que ela se restaure na credibilidade junto aos povos. Seu sistema decisório, construído na fase crucial da reacomodação do mundo, depois da tragédia da 2ª. Guerra Mundial, correspondeu a uma constelação circunstancial do poder, em que as maiores potências, possuidoras da bomba do juízo final, assumiam a responsabilidade de garantir hipotética paz, mediante o Conselho de Segurança. Contestado esse superpoder mundial pela consciência moral dos povos, desde o seu início, há quase duas décadas que se discute a sua ampliação democrática, mas sem qualquer conclusão efetiva. Dilma expressou a urgência de que isso ocorra, a fim de que o organismo possa ter a força da legitimidade política.
A paz, como a guerra, era, durante a Guerra Fria, um negócio a dois, e que só aos dois beneficiava. Sua disputa se fazia na periferia do sistema, a partir do conflito na Coréia, que inaugurou o sistema da divisão entre norte e sul, que se repetiria no Vietnã e em outros países.
Mais uma vez, no pacto Wojtyla-Reagan, a Igreja se somava ao dinheiro, para a aparente vitória do capitalismo, com a queda do muro de Berlim. Isso trouxe aos vitoriosos a ilusão de que a História chegara a seu fim, com a definitiva submissão dos pobres aos nascidos para mandar e usufruir de todos os benefícios da civilização. Como registramos naqueles anos de Fernando Henrique, quando ele nos fez ajoelhar diante de Washington, os novos mestres do mundo se esqueceram de combinar com os adversários, como recomendou um filósofo mais atilado, o mestre Garrincha. A globalização, planejada para consolidar o condomínio dos países centrais, sob a hegemonia ianque, mediante a recolonização imperial, trouxe o efeito contrário, promoveu a unidade política dos países atingidos e se voltou contra seus criadores. Isso explica a emersão do Brics. Foi em nome do futuro, das novas e poderosas forças humanas que se organizam, que o Brasil falou, por meio da presidente Dilma, em Nova York.

O presidente da Câmara, Marco Maia, disse nesta quarta-feira (28) ao ministro do Esporte, Orlando Silva, que a comissão especial que analisará o projeto da Lei Geral da Copa de 2014 de iniciativa do Poder Executivo, será instalada na semana que vem. Maia informou que pedirá aos líderes dos partidos que indiquem os integrantes da comissão.
Agência Câmara
A comissão especial contará com integrantes das comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Defesa do Consumidor; de Turismo e Desporto; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Marco Maia reafirmou que o projeto deverá ser aprovado ainda neste ano pela Câmara. A expectativa do governo é que também seja aprovado neste ano pelo Senado.
Em entrevista concedida após o encontro com Marco Maia, Orlando Silva defendeu a proposta do governo, que tem sofrido diversas críticas.
Segundo o ministro, o projeto representa a segunda etapa das garantias dadas pelo Brasil à Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a realização da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014. A primeira etapa das garantias foi a isenção tributária, já enviada à Câmara e já aprovada.
Questionado sobre afirmação do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) de que a Lei Geral da Copa permitirá a venda de cerveja nos estádios, o ministro afirmou apenas que a lei geral suspende a lei brasileira (Estatuto do Torcedor) durante a Copa. Segundo o senador, a Fifa assinou contrato com a cerveja Budweiser. Como a Lei Geral da Copa permite a venda de produtos dos patrocinadores nos estádios, o senador concluiu que poderia haver venda de cervejas nos estádios durante os jogos da Copa.
O ministro também defendeu as restrições ao uso do logotipo da Fifa pelo comércio. Segundo ele, ao se candidatar a sediar a Copa, o governo brasileiro se comprometeu a proteger as marcas associadas à competição. Isso não impedirá, segundo o ministro, que os brasileiros decorem suas casas e ruas durante a competição – sem utilizar as marcas protegidas.
Sobre o fato de a Lei Geral da Copa não prever meia entrada para estudantes, o ministro afirmou que não existe legislação federal sobre esse assunto, por isso a meia entrada não poderia ser incluída no projeto do Executivo.

Alana Gandra
- Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio de Janeiro, o economista Sergio Besserman, quer estimular a mobilização e participação da cidade, principalmente dos jovens, na Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20), que ocorrerá em junho de 2012, na capital fluminense.
Para ele, é importante que o Rio “não só acolha, como cidade anfitriã, mas participe com toda a sua vida política, cultural e social da discussão do tema do desenvolvimento sustentável”.
Também presidente do grupo de trabalho do município para a Rio+20, Besserman participou do 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), no Pier Mauá. O evento é promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.
Segundo Besserman, o cronograma da prefeitura para a Rio+20 está de acordo com o que foi estabelecido inicialmente. O Itamaraty e a prefeitura do Rio estão trabalhando na organização do evento há mais de um ano e meio. Um dos comitês criados pelo governo federal para preparar a conferência da ONU trata do próprio evento, enquanto o outro se concentra na participação da cidade em termos de conteúdo.
O Rio de Janeiro participará das discussões de conteúdo da Rio+20 por meio do debate sobre o tema das cidades. “Certamente, o projeto Cidades Sustentáveis, do Instituto Ethos, será um dos atores relevantes na discussão de como as cidades podem participar desse processo de grandes transformações em direção à sustentabilidade”, destacou Besserman.
O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, confirmou à Agência Brasil que não há ainda no país cidades que possam ser definidas como sustentáveis. Segundo ele, São Paulo e o Rio de Janeiro estão entre as cidades brasileiras que se mostram mais interessadas em ter processos que avancem rumo à sustentabilidade. O programa Cidades Sustentáveis foi lançado em São Paulo, em agosto passado, e até o final deste ano chegará à capital fluminense.
O projeto define o que são cidades desejáveis sob diversos temas considerados fundamentais, como mobilidade, educação, saúde, meio ambiente, bem-estar da população, biodiversidade e poluição. Além disso, estabelece indicadores. “São 12 grandes temas que são abordados, com mais de 200 indicadores”, ressaltou Abrahão. “Uma cidade pode ter um programa que esteja ligado à melhoria desses vários temas”, completou.
A ideia é buscar dos candidatos às eleições um compromisso com o programa, de modo que, 90 dias após ser eleito, ele apresente um plano baseado nos indicadores estabelecidos. “Com isso, ele vai indicar para a sociedade qual será o avanço da cidade no tempo. E a sociedade vai poder controlar [o andamento desse plano]”.
Na Europa, os países elegem cidades sustentáveis anualmente. A atual cidade sustentável europeia é Hamburgo, na Alemanha. Para 2012, a cidade escolhida é Vitória, na Espanha, e, para 2013, Nantes, na França. “Eles pegam as práticas dessas cidades em diferentes temas. Por exemplo, quanto a cidade reduziu o volume de transporte por automóveis e passou para transporte coletivo e para bicicleta. E tem indicadores que mostram isso. Eles têm controle disso e vão avaliando as cidades, em função dessas questões”, disse o presidente do Instituto Ethos.
Abrahão salientou que, no Brasil, uma grande oportunidade que deve ser aproveitada no sentido da sustentabilidade é a questão dos investimentos na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, “porque mobilizam a sociedade e podem gerar metas”. “Acho que nós temos uma oportunidade boa de avançar mais rapidamente na agenda. E o Rio de Janeiro e São Paulo são duas cidades que podem avançar.”

28.9.11


Entrevista 10 x 140 – Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Max Revoredo - Recife/PE, 36 anos, solteiro, formado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda. Jogador de Futebol de Mesa e criador de canários.

P- Em que momento você resolveu vir morar em Natal?
Max Revoredo - N resolvi vir morar em Natal eu já morava aqui desde quando habitava o ovo esquerdo de papai, nasci em Recife pq a familia d mamãe é de lá
P- Como surgiu o interesse de fazer o curso de Publicidade e Propaganda?
Max Revoredo - Queria Odonto mas n passei na Federal e na época o único curso na UnP q me interessou foi esse, sabia nem o q era, mas achei interessante rs
P- Como é exercida sua atividade na Marca Propaganda?
Max Revoredo - Sou diretor de arte de origem; crio td relacionado a visual de peças publicitárias, como dir de criação além disso coordeno o departamento.
P- Os assuntos abordados nas redes sociais lhe ajudam no desempenho de sua atividade?
Max Revoredo - Às vezes sim, mas rede social pra mim nada tem a ver com profissão, é apenas uma diversão, uma forma de encontrar novos e velhos amigos.
P- Um dos seus hobbys é criar canário belga. Como surgiu essa paixão?
Max Revoredo - Meu pai sempre gostou e desde meus 13 anos comecei a gostar, n tem muita explicação tem gente q gosta de dar o (piii), eu de criar canário.
P- O que mais te motiva a criar canários? Você participa de concuros?
Max Revoredo - Participo de concursos o q é uma grande motivação mas a maior delas é a reprodução ver os bichinhos nascendo e crescendo acho massa.
P- Você também pratica futebol de mesa. Fale um pouco sobre esse hobby.
Max Revoredo - O botão tb é desde de criança, passei muito tempo sem jogar e há uns 3 anos conheci um amigo q jogava e tinha um campo e aí voltei a brincar
P- Você como torcedor do ABC, o que esperar desse fim de campeonato da Série B do seu time? 
Max Revoredo - Rapaz esperava q o ABC n caísse, depois esperei q ele subisse, agora pra mim tá bom se ele terminar entre os 10, essa é minha torcida.
P- O que é o Twitter para você?
Max Revoredo - O twitter é uma diversao, onde falo td, tiro onda, escracho, brinco e faço amigos, ahh e às vezes paquero tb rs, sem dúvida é uma revolução.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Max Revoredo - comer, dormir, cuidar dos meus canários, jogar botão e fazer sexo, nem que seja comigo mesmo faço sexo todo dia bom demais né não?
* Se você quer conhecer um pouco mais o Max Revoredo converse com ele no Twitter @maxrevoredo

O ex-craque e atual deputado federal Romário (PSB-RJ) foi o convidado de estreia do programa Kajuru Pergunta e mostrou que segue com a língua afiada. Um dos principais críticos à gestão de Ricardo Teixeira no comando da CBF, o ex-jogador disse ter sido traído em 2002 pelo dirigente, que teria prometido que ele seria convocado por Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo.
Fonte: UOL
“Ele apertou minha mão e disse que eu iria à Copa [de 2002]. Falei a ele que o treinador era o Felipão e ele respondeu ‘mas quem manda sou eu’”, disse Romário. “Mas ele ficou aborrecido porque achou que eu tinha combinado com a Globo para ela dar esse furo. No dia da convocação final ele disse para o Felipão ficar a vontade e fazer o que quisesse”.
Em seu primeiro mandato como deputado federal, Romário tem se dedicado a causas voltadas para os deficientes e à fiscalização das obras da Copa do Mundo de 2014. Cotado para concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro, o ex-jogador afirmou que não pretende estender sua carreira política após completar quatro anos de trabalho como parlamentar.
“Pretendo cumprir meu mandato. Daqui a quatro anos não consigo me ver como político”, afirmou Romário.
Incitado por Kajuru, Romário listou aqueles que considera os 10 melhores jogadores da história e se colocou na segunda colocação da lista. “Fiz mais gols, tive mais títulos [que Maradona]. Na minha opinião, depois do Pelé, fui eu”.
Romário disse estar em paz com alguns de seus ex-desafetos, como Edmundo e Zico. Já a relação do ex-atacante com alguns jornalistas segue estremecida, com fortes críticas a alguns comentaristas do Sportv, como Renato Maurício Prado e Telmo Zanini, a quem classificou como “um bobalhão que fala besteira sem parar, como se entendesse de futebol”.
O ex-jogador ainda afirmou que não ‘colocaria a mão no fogo’ por Felipão, Zagallo, Pelé, Ricardo Teixeira ou a Fifa. Mas defendeu Zico, Dunga e o ex-presidente do Vasco Eurico Miranda.
“Boto a mão no fogo pelo Eurico porque o conheço. Muitas coisas que caíram na conta dele, que presenciei nestes anos, não foram verdade. O Eurico tem seus defeitos, como todos os dirigentes, mas ele tem a qualidade de ser cumpridor da palavra”, comentou o ex-jogador.
Romário também falou sobre seus sucessores no futebol brasileiro. O ex-artilheiro afirmou que Neymar ainda não é craque, mas que pode vir a ser o grande nome da Copa do Mundo de 2014. O ex-jogador, porém, acredita que o meia Paulo Henrique Ganso é melhor que seu companheiro do Santos.
“O Neymar é um dos que podem vir a ser craque, assim como o Lucas do São Paulo. Mas acredito mais no Ganso. Se voltar a jogar o que estava jogando antes da operação, é um dos mais completos do Brasil. Mas nenhum dos três já pode ser comparado ao Messi”, afirmou Romário.

A reunião para tentar encerrar a greve nos Correios terminou sem acordo no fim do dia de ontem (27). A reunião começou por volta de meio-dia e durou pelo menos seis horas. Esse foi o primeiro encontro entre as partes desde o início da paralisação.
O movimento completa duas semanas. Representantes dos funcionários grevistas e diretores dos Correios vão realizar uma nova rodada de negociações hoje.  Os Correios havia informado que levaria para iniciar as discussões sua proposta inicial: reposição da inflação de 6,87%, reajuste linear de R$ 50 e um abono de R$ 800 (que não seria incorporado ao salário).
Os trabalhadores afirmam que parte do impasse esteve ligado ao corte do ponto dos funcionários grevistas, que a empresa não teria aceitado voltar atrás. "E também não registraram as propostas em ata, então por enquanto não tem nada de concreto", disse José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect, federação que reúne os 35 sindicatos da categoria.

27.9.11


Bancários do Rio Grande do Norte decidiram na noite de ontem, durante assembleia-geral da categoria, entrar em greve por tempo intederminado. A paralisação vai atingir agências públicas e privadas. O Sindicato dos Bancários, através de nota, esclareceu que somente o serviço de auto-atendimento (os caixas eletrônicos e a internet) vai funcionar.
O movimento grevista acontece porque não foi atendida a reivindicação de um reajuste salarial de 26%, - índice em desacordo com os 8% apresentados pela Federação Nacional dos Bancos (Fenabran) na última semana.
Estão previstas assembléias diárias com os servidores no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte), a partir das 18h30, para se decidir os novos rumos do movimento.
O Rio Grande do Norte tem 3.400 bancários lotados em 80 agências bancárias na capital e mais 51 no interior.

Entrevista 10 x 140

Perfil de Renato Lopes de Andrade – Natal/RN, 32 anos, casado, 3 filhas, administrador, empresário, consultor na área imobiliária, Diretor Administrativo do Colégio CEI  Mirassol.


P- O Colégio CEI Mirassol é uma das referências em educação em Natal. Como começou essa experiência?
Renato Lopes – Começou com a realização de um sonho de vida de minha mãe, a educadora Maria Célia, no ano de 1972 com o IIAA.
P- Hoje você dirige o Colégio CEI Mirassol mas, antes foi aluno. Como foi essa passagem?
Renato Lopes – A passagem foi uma decorrência da minha vivência no ambiente escolar e da admiração que tinha pelo trabalho desenvolvido pela minha mãe.
P- Qual a grande diferenças entre a escola pública e a privada?
Renato Lopes – A diferença básica está na forma de administrar e na qualificação dos profissionais que é deficitária.
P- O que falta para o Rio Grande do Norte ter uma boa escola pública?
Renato Lopes – Uma maior atenção das autoridades na ampliação de recursos, cautela com a sua execução e na capacitação de educadores e do quadro funcional.
P- Em que os avanços da tecnologia pode ajudar no desenvolvimento da educação?
Renato Lopes – Os recursos tecnológicos são valiosos para o aprendizado dentro e fora da escola, desde que usados de forma planejada e com discernimento.
P- Na sua visão o que falta para o Rio Grande do Norte sair do estágio de estado atrasado para um estado desenvolvido?
Renato Lopes – Sem uma base educacional, não existe desenvolvimento. O que falta é comprometimento das autoridades.
P- Qual sua avaliação dos governos Micarla, Rosalba e Dilma?
Renato Lopes – Acredito que superados os maiores entraves chegaremos ao porto seguro.
P- Você também é consultor imobiliário. Como anda esse mercado em Natal?
Renato Lopes – É um mercado promissor e que vem em ritmo célere, notadamente pelos eventos mundiais previstos
P- O que é o Twitter para você?
Renato Lopes – O TT é a mais eficaz ferramenta de informação e publicidade, em qualquer campo de atividade.
P- O que você mais gosta de fazer quando não está trabalhando?
Renato Lopes – Curtir minhas três filhas e esposa e receber os amigos em casa assumindo o papel de Gourmet, um dos meus hobbies.
* Se você quer conhecer um pouco mais o Renato Lopes converse com ele no Twitter @RenatoLopes30 


Wellton Máximo
- Agência Brasil
A Receita Federal alertou hoje (26) que não envia cartas com pedido de regularização de dados cadastrais. O órgão também ressaltou que não se comunica com os contribuintes por meio de e-mail.
Segundo a Receita, pessoas físicas e jurídicas têm recebido uma mensagem eletrônica intitulada Intimação Eletrônica de Débitos. O Fisco lembra que essa intimação é enviada apenas por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita <https://cav.receita.fazenda.gov.br/> (e-CAC).
No caso das correspondências em papel, a Receita alerta para o recebimento de uma carta denominada Intimação para Regularização de Dados Cadastrais. Com códigos de barras em um dos lados, a correspondência se assemelha a avisos bancários e pede que contribuinte entre num endereço na internet que não pertence ao Fisco.
De acordo com a Receita, todos os anos surgem vários tipos de denúncias contra falsários que se fazem passar por servidores do órgão para tentar extrair dados fiscais e bancários dos contribuintes, além de informações privadas dos cidadãos.
Em relação aos e-mails em nome do Fisco, a Receita orienta que as mensagens sejam imediatamente excluídas. O contribuinte deve tomar cuidado ainda para não abrir arquivos anexados, que normalmente contêm vírus ou programas que capturam informações confidenciais do usuário.
O usuário deve evitar clicar em links que remetam para endereços da internet. Até os que trazem o nome da Receita devem ser evitados porque caem em páginas de hackers.
Sobre a atualização cadastral, a Receita lembra que as alterações e consultas de dados pessoais, assim como a regularização de pendências com o Fisco, só podem ser resolvidas por meio do e-CAC. Para entrar na página, o contribuinte deve informar o número do recibo das duas últimas declarações do Imposto de Renda e gerar um código de acesso. O e-CAC também pode ser usado por quem tem certificado digital.

Pedro Peduzzi
- Agência Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU) já contabiliza 2.580 empresas inidôneas. De acordo com o Portal Transparência, 2.390 delas já foram suspensas e não podem participar dos processos de licitação promovidos pelo governo. Os números atualizados foram apresentados hoje (26) pelo ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, durante o 32º Congresso Brasileiro de Auditoria Interna (Conbrai).
Na oportunidade, Hage explanou sobre os principais desafios identificados pela CGU para executar as ações de controle interno das contas governamentais. Ele destacou, entre eles, a busca por formas de assegurar "uma sólida cooperação" entre as instituições com funções relacionadas ou similares, e a promoção de interoperabilidade entre sistemas. “É também importante que asseguremos a qualidade das informações requeridas”, destacou.
O ministro incluiu ainda entre os desafios, a superação da “tradicional resistência” à troca de informações e de dados entre diferentes órgãos e instituições “que desempenham atividades anticorrupção”, e as dificuldades em acompanhar e explorar os recursos tecnológicos mais modernos.
“Temos também de maximizar as possibilidades legais de sanções administrativas e conciliar a independência e autonomia do controle interno com a função de assessoramento à gestão”, acrescentou Hage. “Precisamos ser vistos como apoio, e não como entrave à gestão eficiente”, completou

26.9.11

Entrevista 10 x 140

Perfil de Jan Varela – Natal/RN, 33 anos, casado, jornalista, ex-diretor da UMES e APES, ex-pres. do DCE/UNP, diretor do SINDJORN, é da direção municipal do PCdoB.

P- Como você começou a sua militância no movimento estudantil?
Jan Varela – Aos 15 anos, estudante do Atheneu, participei do congresso da UMES/Natal em 94, depois fui eleito diretor do grêmio estudantil.
P- Você também foi da União da juventude Socialista (UJS). Como foi esse período de sua vida?
Jan Varela – Iniciei a militância na UJS ao participar de seminário em Alagoas em 1995.Lá conheci meus direitos e o dever de lutar por eles.
P- O que falta para os jovens participarem mais da política?
Jan Varela –O jovem tem um espírito de vanguarda que se adapta à conjuntura e ao tempo.Os jovens de hoje certamente não são os mesmos de 64.
P- Foi a partir daí que você entrou no PCdoB?
Jan Varela – Conheci o PCdoB, através do professor Celino, que me emprestou os primeiros livros de Jorge Amado, Aldo Rebelo e João Amazonas.
P- Você hoje é diretor do Sindicato dos Jornalistas do RN. Como está a luta salarial?
Jan Varela – No RN os jornalistas têm um salário de R$950,00, no nordeste recebem até R$2.300,00, precisamos mudar essa situação.
P- Quais são as grandes problemas para a pratica do jornalismo no RN?
Jan Varela – É preciso que se valorize o trabalho intelectual dos jornalistas, e estes se identificarem enquanto trabalhadores.
P- Você participou da articulação da região metropolitana de Natal, no âmbito da secretaria de planejamento do estado. Qual o grande problema da região metropolitana?
Jan Varela –A falta de interação dos municípios metropolitanos por causa da disputa entre os gestores que não tem uma visão de Estado.
p- Você é o chefe de gabinete do vereador George Câmara (PCdoB). O que é ser um chefe de gabinete de um vereador?
Jan Varela –Fui convidado pelo PCdoB. Tenho a responsabilidade de gerenciar a equipe de assessores que dão suporte político ao parlamentar.
P- O que é o Twitter para você?
Jan Varela – É um instrumento de relacionamento com meus amigos e também expor minhas opiniões e denunciar as mazelas da sociedade.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Jan Varela – Quando não estou na militância ou no trabalho eu gosto de ficar com meu filho Ian Franco e minha companheira Andrea Sá.
* Se você quer conhecer um pouco mais o Jan Varela converse com ele no Twitter @janvarela

Dados preliminares do Censo Escolar 2011 apontam nova queda no número de matrículas em escolas públicas em comparação com o ano passado. Há sete anos o número de estudantes só cai. Em 2004, eram 49,2 milhões, agora são 41,3 milhões em toda a educação básica. Apenas as creches aumentaram o atendimento, enquanto houve redução em pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Fonte: IG
Em parte, a redução de matrículas se dá por conta do envelhecimento da população e a diminuição de crianças em idade escolar. Com menos pessoas para atender, algumas redes começam a ampliar o atendimento em tempo integral. Nas primeiras séries do ensino fundamental, em que há 520 mil alunos a menos em comparação a 2010, o total de estudantes em período integral aumentou 222 mil e alcançou 1 milhão. Isso significa que, a cada 13,7 matriculados nesta etapa um já passa o dia todo na escola.
Nos anos finais do fundamental, do 6º ao 9º ano, a redução foi de 349 mil alunos, apesar dos 101 mil a mais em tempo integral. No ensino médio, etapa que tem a maior taxa de abandono dos alunos, o problema persiste e a queda de matrículas foi de 82 mil.
Mesmo a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que seria responsável por reduzir a taxa de analfabetismo no País – uma das altas do mundo com 1 analfabeto a cada 10 pessoas com mais de 15 anos de idade – teve redução de alunos. Eram 3,6 milhões em 2010 e apenas 3,4 estão matriculados em 2011.
Aumento em creches é abaixo da meta
Entre as creches, foram criadas 114 mil novas vagas, aumentando o total de 1,3 milhão para 1,4 milhão. O ritmo de crescimento é insuficiente para atingir a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020 que está em votação no Congresso.
O documento repete a meta não cumprida do PNE anterior de atender 50% das crianças de 0 a 3 anos. Para isso, seria necessário ter 5 milhões de vagas em creches, ou seja, aumentar, no mínimo, 350 mil alunos a cada ano.
Os municípios e estados responsáveis pelos dados ainda podem corrigir a tabela, em caso de erros.

Nesta semana, o presidente Barack Obama disse o óbvio: os americanos ricos, muitos dos quais pagam relativamente pouco em impostos, devem arcar com parte do custo da redução do déficit orçamentário a longo prazo. E republicanos como o deputado Paul Ryan responderam com gritos de “guerra de classes”.
Por Paul Krugman, no "The New York Times"

É claro que não é nada disso. Pelo contrário. São pessoas como Ryan, que querem isentar os muito ricos de arcarem com qualquer fardo de tornar nossas finanças sustentáveis, que estão travando uma guerra de classes.
Como informação, ajuda saber o que tem acontecido às rendas ao longo das últimas três décadas. Estimativas detalhadas do Escritório de Orçamento do Congresso –que vão apenas até 2005, mas o quadro básico certamente não mudou– mostram que entre 1979 e 2005, a renda corrigida pela inflação das famílias de renda média subiu 21%. É um crescimento, mas é pequeno, especialmente em comparação aos 100% de aumento da renda média ao longo de uma geração após a Segunda Guerra Mundial.
Enquanto isso, no mesmo período, a renda dos muito ricos, o 0,01% do topo da distribuição de renda, subiu 480%. Não, não é um erro de digitação. Em dólares de 2005, a renda média anual desse grupo subiu de US$ 4,2 milhões para US$ 24,2 milhões.
Logo, os ricos parecem para você vítimas de uma guerra de classes?
Para ser justo, há o argumento sobre até que ponto a política do governo foi responsável pela disparidade espetacular no crescimento da renda. O que sabemos ao certo, entretanto, é que as políticas penderam consistentemente em prol dos ricos e contra a classe média.
Alguns dos aspectos mais importantes dessa inclinação envolvem coisas como o ataque sustentado contra o trabalho organizado e a desregulamentação financeira, que criou imensas fortunas, ao mesmo tempo em que abriu o caminho para o desastre econômico. Hoje, entretanto, vamos nos concentrar apenas nos impostos.
Os números do escritório de orçamento mostram que o fardo dos impostos federais diminuiu para todas as classes de renda, o que por si só rebate a retórica que você ouve dos suspeitos habituais. Mas essa queda foi menor, como percentual da renda, para os ricos. Parte disso se deve aos grandes cortes nas faixas mais altas de renda, mas, além disso, ocorreu um grande deslocamento de taxação, da riqueza para o trabalho: as taxas de impostos sobre lucros corporativos, ganhos de capital e dividendos foram reduzidas, enquanto o imposto de renda descontado em folha –o principal imposto pago pela maioria dos trabalhadores– subiu.
E uma consequência desse deslocamento da taxação da riqueza para o trabalho é a criação de muitas situações –como dizem Warren Buffett e Obama– em que pessoas com rendas multimilionárias, que geralmente obtêm grande parte dessa renda de ganhos de capital e outras fontes que pagam poucos impostos, acabam pagando impostos no geral menores do que os trabalhadores de classe média. E não estamos falando de alguns poucos casos excepcionais.
Segundo novas estimativas do não-partidário Centro para Política Tributária, um quarto das pessoas com renda acima de US$ 1 milhão por ano paga impostos de 12,6% ou menos sobre sua renda, colocando seu fardo tributário abaixo do de muitas pessoas de classe média.
Mas eu sei como a direita responderá a esses fatos com estatísticas enganadoras e alegações morais dúbias.
De um lado, nós temos a alegação de que o aumento do montante de impostos pago pelos ricos mostra que o fardo deles está subindo, não caindo. Para apontar o óbvio, os ricos pagam mais impostos porque estão muito mais ricos do que antes. Quando as rendas da classe média mal crescem e as rendas dos mais ricos crescem seis vezes, como a parcela paga pelos ricos não subiria, mesmo com a taxa dos impostos deles caindo?
De outro, nós temos a alegação de que os ricos têm o direito de manter seu dinheiro –o que ignora o fato de todos nós vivermos e nos beneficiarmos por fazermos parte de uma sociedade maior.
Elizabeth Warren, a reformista financeira que atualmente está concorrendo ao Senado federal por Massachusetts, fez recentemente comentários eloquentes sobre isso que estão, devidamente, recebendo muita atenção. “Não há ninguém neste país que enriqueceu por conta própria. Ninguém”, ela declarou, apontando que os ricos só podem enriquecer graças ao “contrato social”, que proporciona uma sociedade decente e funcional na qual podem prosperar.
O que nos leva de volta aos gritos de “guerra de classes”.
Os republicanos alegam estar profundamente preocupados com o déficit federal. De fato, Ryan chamou o déficit de uma “ameaça existencial” aos Estados Unidos. Mas eles insistem que os ricos –que supostamente têm tanto em jogo quanto qualquer um no futuro da nação– não devem ser chamados para exercer algum papel no evitar dessa ameaça existencial.
Bem, isso representa uma exigência de que um pequeno número de pessoas muito sortudas fique isento do contrato social que se aplica a todas as demais. E isso, caso você se pergunte, é o que parece ser uma verdadeira guerra de classes.
Tradução: George El Khouri Andolfato

Fonte: Exame
A crise financeira global está longe de terminar, alertou neste sábado (24) o membro do conselho do Banco Central Europeu Juergen Stark, ressaltando a ideia de que baixas taxas de juros e afrouxamento político poderiam resolver os problemas fundamentais enfrentados por muitos.
Stark, que inesperadamente anunciou sua renúncia do BCE este mês, disse que o mundo ainda está em crise profunda.
"A crise financeira global está longe de terminar", advertiu Stark em discurso sobre o papel da política monetária.
"É uma falácia pensar que a política monetária frouxa pode resolver os grandes problemas estruturais que enfrentamos. Bancos centrais não devem se tornar vítimas de seu próprio sucesso e não devem se sobrecarregar".
Stark citou razões pessoais para a decisão de sair do BCE, embora fontes afirmem que ele foi motivado principalmente pela oposição ao programa controverso da instituição de compra de bônus.
Ele destacou as pesadas dívidas que sobrecarregam as principais economias desenvolvidas somadas a problemas estruturais e preocupações quanto ao crescimento, mas passou boa parte do discurso pedindo que os bancos centrais adotem posição firme contra a interferência política.
"Para que a política monetária seja eficaz, as suas responsabilidades devem permanecer dentro de limites claros".
Os comentários foram feitos horas após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, exigir que os governos europeus eliminem a ameaça de uma crise financeira catastrófica em parceria com o BCE, aumentando a capacidade de resgate da zona do euro.

25.9.11


Entrevista 10 x 140 – Por Pedro Henrique (@PH_natal)

Perfil de Fúlvio Saulo - Natal/RN, 40 anos, casado, Gestor Público, Secretário Adjunto de Planejamento de Natal.

P- Você como Gestor Público, quais as maiores dificuldades identificadas da administração pública?
Fúlvio Saulo - A burocracia, a impunidade e estabilidade do servidor. Sem elas as coisas andariam como na iniciativa privada.
P- Por que você escolheu a administração pública como sua profissão?
Fúlvio Saulo - O desafio. Gosto de atender pessoas e a Adm. Pública tem a missão de atender e satisfazer aos interesses da sociedade. Não é fácil!
P- Você fez algum curso para exercer tal atividade? se sim, onde? recomenda?
Fúlvio Saulo - Sou formado em Gestão Publica pela Facex e faço Pós-graduação em Direito Administrativo na UnP. Recomendo os dois.
P- O que é preciso para ser um bom gestor público?
Fúlvio Saulo - Ética, austeridade e qualificação constante são requisitos importantes e obrigatórios para quem trabalha com a coisa pública.
P- Como é desenvolvida sua atividade na Secretaria de Planejamento de Natal?
Fúlvio Saulo - Coordeno grupo de colegas na busca de novos convênios, monitoramos a regularidade nas prestações de contas junto as secret. do Município.
P- Como você ver a Natal do futuro?
Fúlvio Saulo - Sou otimista. Mas p/ nos adequar a nova realidade global, teremos que usar novos conceitos de gestão p/ enfrentar o desafio dos grandes centros.
P- Um dos seus hobbys é fazer passeio com a família. Qual foi o passeio que foi mais marcante pra você?
Fúlvio Saulo - O 1º passeio dos Mafaldo. Alugamos um ônibus, com tios, primos, irmãos, pais e filhos. Fomos a Serra de Portalegre. Terras dos nossos avós.
P- Que outras opções de lazer você frequenta aqui em Natal?
Fúlvio Saulo - Gosto de cinema, barzinhos e baladas, mas o Teatro Riachuelo tem sido uma grande opção para os natalenses.
P- O que é o Twitter para você?
Fúlvio Saulo - Uma ferramenta criativa e poderosa p/ expressar nossos pensamentos e idéias. O q estamos fazendo no momento. Alguns não entenderam ainda.
P- Quando não está trabalhando o que você mais gosta de fazer?
Fúlvio Saulo - Gosto de paz e tranquilidade. Um cafezinho com amigos tem sido novidade em minha rotina. Também gosto do sossego do lar com a turminha.
*Se você quer conhecer um pouco mais o Fúlvio Saulo converse com ele no Twitter @FulvioSaulo

Sabrina Craide
- Agência Brasil
A greve dos funcionários dos Correios, iniciada há mais de dez dias, pode ocasionar atrasos nas entregas de boletos e contas de água, luz e telefone. Para evitar transtornos e a cobrança de multas por atrasos, os consumidores devem solicitar outra forma de pagamento antes da data do vencimento da conta.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda o contato com a empresa credora para solicitar a emissão de segunda via do boleto por meio de fax, e-mail, ou pelo site da empresa. Também pode ser solicitada a prorrogação do vencimento, para evitar a cobrança de juros e multas ou a suspensão na prestação de serviços. “Se o consumidor entra em contato com a empresa e ela não fornece meios alternativos de pagamento, ela não vai poder cobrar esse boleto depois com encargos”, explica Flávio Siqueira Jr., advogado do Idec.
Segundo o instituto, o fornecimento de segunda via de boleto é um direito do consumidor e não pode ser cobrado. No entanto, o consumidor não deve esperar o vencimento da conta e, depois, justificar a falta de pagamento com base na ocorrência de greve. Se a conta emitida pela empresa chegar junto com a segunda via solicitada, somente a segunda via deve ser paga, porque a primeira já terá sido cancelada.
E, se após o contato por parte do consumidor, a empresa não disponibilizar nenhuma outra forma de pagamento e ele receber a conta com a cobrança de encargos, os valores poderão ser questionados. “O ideal é, primeiro, tentar resolver com a empresa. Se não der certo, deve procurar o Procon da sua cidade e o órgão, muitas vezes, consegue resolver com a empresa”, diz o advogado.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não haverá prorrogação de prazos de pagamentos de cobranças não recebidas em função da paralisação. A entidade orienta os clientes a identificar os pagamentos mensais e, com essa informação, procurar as empresas emissoras dos boletos, solicitando a segunda via de cobrança.
Quem teve prejuízos com atrasos de serviços de entrega, como o Sedex, por exemplo, também pode reclamar a algum órgão de defesa do consumidor, podendo exigir, inclusive, indenização para ressarcimento do prejuízo moral ou financeiro. “Nesse caso, o consumidor tem um contrato de consumo com os Correios. Qualquer dano que decorrer do atraso da entrega de algum produto e o consumidor tiver um prejuízo, ele pode pleitear inclusive perdas morais”, explica Siqueira.
De acordo com os Correios, desde o início da greve, a média de atraso nas entregas chega a 35% das correspondências e encomendas. Todos os dias, os Correios entregam 35 milhões de objetos. Os serviços de Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta foram suspensos, já que eles funcionam com horários marcados para a entrega.
Para quem precisa enviar encomendas ou correspondência com urgência, durante o período de paralisação dos Correios, a recomendação do Idec é procurar por serviços de entrega alternativos ou privados.

Mercado Imobiliário – Por @PH–natal
A estrutura da “nova família brasileira” aliada ao intenso ritmo de vida daqueles que vivem em grandes cidades e capitais do País são fatores sociais que refletem diretamente no conceito atual do mercado imobiliário. O século XXI identifica significativa redução no número de membros familiares que dividem o mesmo teto, além do aumento nos índices referentes a casais que não querem ter filhos: de 13% para 17%, de acordo com recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E o resultado disso é o crescimento na procura por apartamentos menores, mais práticos e compactos, segundo análise de Luiz Rodrigo Castro Santos, diretor regional da Fernandez Mera Negócios Imobiliários do Estado do Paraná.

Trata-se de um novo conceito de moradia: apartamentos modernos, funcionais, com espaços planejados e acabamento que assegura qualidade. As unidades são, principalmente, desejadas por executivos, universitários, recém-casados ou casais sem filhos, profissionais liberais, divorciados, aposentados e solteiros que querem manter uma independência de espaço.

“São edifícios bem localizados e com valores acessíveis. Quanto à estrutura, grande parte dessas unidades possui cozinha americana integrada com a sala, entre outros ambientes criativos e funcionais que atraem o consumidor e são fator decisivo na hora da locação ou até mesmo da compra”, ressalta.

E o ideal de modernidade também envolve a elaboração de áreas que agregam bem-estar e qualidade de vida. Salões de festa e salas de confraternização, além de áreas reservadas para crianças (como brinquedotecas), academias e quadras de esportes estão entre os itens disponibilizados a esses exigentes consumidores do segmento de imóveis.

Castro Santos complementa que os apartamentos reúnem de 40 a 70 metros quadrados e os edifícios dos residenciais possuem mais distância entre os prédios.

No aniversário do Ipea, Ariano Suassuna elogiou iniciativas de disseminação do conhecimento. “Meti na cabeça que o povo brasileiro tinha me encarregado uma missão: de defender a cultura brasileira. Quis mostrar, então, que temos uma arte, uma dança, uma música de qualidade.” Foi assim, mostrando sua admiração pelo Brasil e seu povo, que Ariano Suassuna presenteou o público na comemoração dos 47 anos do Ipea, na tarde de 13 de setembro, na sede do Instituto, em Brasília.
Cerca de 300 pessoas, entre servidores e colaboradores do Instituto, convidados dos demais órgãos de governo e da sociedade, compareceram à palestra sobre Cultura e Desenvolvimento, que teve o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e foi transmitida ao vivo pelo portal www.ipea.gov.br. Antes, o público assistiu ao Coral do Ipea que abriu a cerimônia.
O escritor e membro da Academia Brasileira de Letras disse estar preocupado com a massificação da cultura. “Essa invasão cultural baseada no gosto médio é a pior coisa que pode existir. Minha preocupação é antiga. Quando era jovem, e olha que faz muito tempo, havia um desprezo generalizado pelo Brasil e pelo seu povo. Os próprios brasileiros tinham esse preconceito contra o que a gente chama de cultura e arte brasileira.”
Autoridades que não puderam comparecer aos 47 anos do Instituto mandaram cartas. A presidenta Dilma Rousseff também enviou mensagem ao Ipea, que foi lida no início da cerimônia. Em um dos trechos, a presidenta afirma que “o Ipea pensa o Brasil, tem compromisso com o país e com o povo brasileiro, e suas pesquisas e análises são referência para o debate das grandes questões nacionais. Os estudos produzidos por seu corpo técnico não subsidiam somente a formulação de políticas pelo Governo. Estão à disposição de toda a sociedade brasileira.”
O presidente do Instituto, Marcio Pochmann, participou da abertura do evento e destacou o Ipea como a maior instituição de produção do conhecimento para o desenvolvimento brasileiro.“Não só por auxiliar o poder Executivo, como foi o objetivo na sua fundação em 1964, mas também por estar conectada ao poder Legislativo e Judiciário”, afirmou.
Alcance do Ipea
No início da cerimônia, a plateia assistiu ao documentário “Rotas do Ipea” que contava a historia de Danilo Bezerra Vieira, um jovem de 16 anos que montou uma biblioteca comunitária em sua casa, no município de Almino Afonso, interior do Rio Grande do Norte. O estudante escreveu ao Ipea pedindo livros e recebeu as publicações.
Após o filme, para a surpresa do público, Danilo foi chamado a comparecer ao palco e defendeu: “O conhecimento deve estar ao alcance de todos, inclusive na realidade rural. Quem visa a um país desenvolvido tem que começar com a educação. Eu acredito nisso e o Ipea também. Dei o pontapé com a biblioteca, porque acredito que essa é minha missão, assim como é do Ipea e de todos nós.” A ideia do jovem foi elogiada por Suassuna, que apontou a leitura como sua paixão desde a infância.
Fonte: http://www.ipea.gov.br/portal/

Estação Música Total

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