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Foto / Nasa |
O
PIB já era. O consumo inveterado, idem. Subsídios para setores como energia,
agricultura e transportes, então, nem se fala.
O
fim destes pilares do sistema econômico mundial foi profetizado por 20 cientistas,
vencedores do Prêmio Planeta Azul, uma espécie de Nobel do meio ambiente.
O
Globo
O
grupo propõe uma nova forma de medir as riquezas de um país, que leve em conta,
por exemplo, os custos ambientais do crescimento econômico, seu capital verde e
o nascimento de um mercado com menos uso de CO2.A proposta foi apresentada
ontem em Nairóbi, no Quênia, em um encontro promovido pelas Nações Unidas.
O
grupo acredita que a sociedade global não conseguirá manter seu atual
crescimento nas bases levantadas décadas atrás. Talvez o maior sinal de
esgotamento do planeta venha das emissões de carbono.
Os
laureados com o Planeta Azul lembram o que ocorreu nas últimas seis décadas com
o Brics. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, neste período, viram sua
participação no PIB mundial crescer de 23% para 32%. O motor deste fenômeno
foram os combustíveis fósseis — responsáveis por 90% do consumo energético
destes países.
Agora,
eles respondem por 35% da liberação de gases-estufa. Sessenta anos atrás, o
índice era de 15%.
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