O
número de casos de agressão relativos à desigualdade nos percursos
carnavalescos aumentou em relação ao Carnaval de 2011. Ao menos é o que aponta
um relatório parcial do Observatório da Discriminação Racial, Violência contra
a Mulher e LGBT sobre esses cinco dias de folia em Salvador, capital do estado
da Bahia.
Fonte:
Portal Terra
De
acordo com o relatório, nas primeiras 72 horas foram registradas 159
ocorrências, a maioria dos casos associada à discriminação racial,
representando uma média de aproximadamente 65%, com 104 ocorrências.
Em
seguida, estão os casos de violência contra mulher, com registro de 59
agressões contra as mulheres, totalizando um percentual de 33% e, por último, a
violência contra o grupo LGBT, com 2% de ocorrências. Não foram divulgados os
dados do ano passado.
Com
o slogan "Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e
direito", o observatório busca identificar atos de discriminação e
violência racial, de gênero e homofóbica no circuito da folia até o final do
Carnaval.
Na
sétima edição, o Observatório atua com 100 funcionários que ficam por todo o
circuito da festa e nos seis postos instalados no Cruzeiro do São Francisco -
Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD), Ladeira de São Bento, Lapa, Camarote
Casa dos Bailes - Casa D'Itália e Assufba e Faculdade Social da Bahia - Ondina.
O
Observatório também reúne dados que comprovem a existência de ações
discriminatórias raciais, de gênero e homofóbicas, dentro dos circuitos
carnavalescos. Os casos registrados ajudam na formulação e implantação de
políticas públicas voltadas para a prevenção de discriminações e desigualdades,
motivadas por raça, gênero e orientação sexual.
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