Representantes
dos ministérios das Relações Exteriores do G20 (grupo dos países mais ricos do
mundo) se reuniram ontem (19) em Los Cabos, na fronteira do México com os Estados
Unidos. A reunião "informal" foi convocada para discutir as
alterações climáticas, a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável. A
conferência Rio+20 também é um dos temas dos debates. A China e a Rússia, no
entanto, não enviaram representantes.
Agência
Brasil com agencia Lusa
"Há
muitos problemas que tocam a vida de milhões de pessoas no mundo e sobre os
quais a comunidade internacional não tem conseguido fazer progressos
visíveis", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros do México, Patricia
Espinosa. O México está no comando do G20.
A
secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, destacou a preocupação
dos Estados Unidos em estabelecer uma nova ordem na economia mundial. “Um
sistema baseado nas políticas para uma concorrência "livre, transparente e
equitativa", disse.
Nos
debates, representantes da União Europeia defenderam a ideia de uma organização
mundial do ambiente. O representante do Brasil nas discussões é o embaixador
Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral de Energia e Alta
Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, que está na organização da
Rio+20, marcada para junho, no Rio de Janeiro.
As
discussões contaram também com a participação de representantes de dez países
não membros. São eles a Argélia, o Azerbaijão, Chile, a Colômbia, Espanha, os
Emirados Árabes Unidos, a Noruega, Singapura, assim como o Camboja - presidente
em exercício da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) - e o Benin
para a União Africana (UA).
No
próximo fim de semana, os ministros da Fazenda e os presidentes dos bancos
centrais do G20 se reúnem no México em busca de um acordo sobre o reajuste dos
recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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