A
briga entre facções organizadas de corintianos e palmeirenses, que ocorreu na
manhã de domingo na Zona Norte de São Paulo e provocou a morte de pelo menos um
torcedor, deixando outros três feridos, pelo menos um em estado grave, poderia
ter sido evitada.
Fonte: Terra
Como
o LNET! verificou, o confronto estava marcado na internet. Através de
comunidades virtuais, integrantes de diversas facções organizadas, a maioria da
Gaviões da Fiel e da Mancha Alviverde, combinaram que se encontrariam horas
antes do jogo. Sites como Orkut e fóruns de discussões foram as plataformas
usadas para ter acesso ao conteúdo das conversas, o interessado precisa fazer
uma solicitação ao moderador da comunidade, que libera ou não.
Durante
a semana, torcedores se provocaram para brigar antes do clássico. Já na manhã
de domingo, momentos antes do confronto, usando rádios, comunicaram-se para
revelar onde estariam.
Ainda
incomodados com a morte do associado Douglas Karim Silva, cujo corpo foi
encontrado no Rio Tietê em agosto do ano passado depois de ter sido agredido na
mesma região da capital, integrantes da Gaviões chegaram armados com barras de
ferro e armas de fogo à Avenida Inajar de Souza, onde um grupo comandado pela
Mancha estava caminhando até o Pacaembu, acompanhado de duas viaturas da
Polícia Militar.
Outro
episódio que motivou o confronto aconteceu durante a apuração do Carnaval
paulistano, no mês passado, quando uma integrante da Gaviões levou um soco de
outro da Mancha. A Polícia Civil, conforme o LNET! antecipou ontem, via ligação
entre os episódios. No código de conduta seguido pelas facções, agredir uma
mulher é uma atitude imperdoável. Outra combinação comum é brigar sem armas de
fogo, o que fora descumprido em agosto de 2011 por palmeirenses e revidado no
domingo por corintianos.
E
a morte de André Alves Lezo promete ser vingada por facções palmeirenses. Cabe
à polícia punir os responsáveis e evitar novas tragédias.
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