Uma
recente onda de assassinatos e intimidações de gays e adolescentes que se
vestem à moda ocidental está provocando temor nos círculos mais seculares do
Iraque e pondo em dúvida a disposição do governo de proteger alguns de seus
cidadãos mais vulneráveis.
O
Globo
A
polêmica chega num momento delicado para o Iraque. O país se prepara para
sediar uma importante reunião de líderes árabes no fim do mês, o primeiro
grande evento diplomático no país desde a retirada das tropas americanas em
dezembro.
A
notícia de que jovens em camisetas e jeans apertados estão sendo espancados até
a morte com blocos de cimento e largados nas ruas ameaça ofuscar a reunião. A
violência é um lembrete de que o governo tem sido incapaz de brecar ameaças e
ataques contra grupos étnicos e religiosos minoritários e párias sociais, como
os homossexuais.
Nas
duas últimas semanas, foram achados os corpos de seis jovens com o crânio
esmagado, segundo fontes oficiais. Mas a agência de notícias Reuters apurou que
o número de casos chega a 14, enquanto grupos de defesa dos direitos humanos
dizem que mais de 40 jovens já foram mortos.
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