Facebook:
845 milhões de usuários ativos mensais, segundo a própria empresa, com 483
milhões ativos diariamente no site e 429 milhões ativos mensalmente nos
celulares.Twitter: 350 milhões de tuiteiros, dos quais 100 milhões ativos.
Google+: 90 milhões de adeptos.
André
Machado, O Globo
Mas
serão, de fato, tão numerosos mesmo os perfis das redes sociais? Em alguns, de
acordo com estudos recentes, o percentual de “amigos ou seguidores verdadeiros,
ativos” não passa de 25% do total. Em tempos de ofertas públicas de ações e
investimentos bilionários nas redes, saber exatamente quantas são essas pessoas
é crucial para a qualidade dos negócios.
Mas
o que é mesmo um usuário ativo mensal? Exatamente o que o nome diz: um
internauta que entra numa rede — atualmente a principal ferramenta de
comunicação na internet — pelo menos uma vez por mês. Será isso representativo?
Quantos usuários podem ser, de fato, considerados engajados numa rede social? A
falta de transparência nas métricas empresariais torna a resposta a essa
pergunta um tanto elusiva.
O
Facebook deu uma pista que vem sendo explorada por analistas na internet ao
estabelecer, na página 44 de sua documentação apresentada nos EUA para a oferta
pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), também como usuários ativos
mensais aqueles que, registrados na rede, “compartilharam conteúdo ou atividade
através de sites de terceiros nos últimos 30 dias”. Zuckerberg e companhia dão
a entender com tal asserção que, mesmo com uma conta pouco usada na rede, o
usuário se torna ativo simplesmente por curtir algo de fora do ambiente
facebookiano.
“Em
outras palavras, toda vez que você aperta o botão Curtir no site da Liga
Nacional de Futebol Americano, você é um ‘usuário ativo’. De repente você
compartilhou um tweet em sua conta no Facebook? Novamente, é considerado um
usuário ativo. O mesmo acontece se você se logar no ‘Washington Post’ usando
suas credenciais no Facebook”, comentou Andrew Ross Sorvin no “New York
Times”.
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