Cibelle Brito, O Globo
O embriologista especializado em formação do cérebro José
Garcia Abreu, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, apontou pontos que
definem o embrião com a anomalia e explicou o que acontece na gravidez de um
embrião anencéfalo.
Abreu diz que os sinais são mais perceptíveis no primeiro
mês de gravidez, quando o cérebro começa a tomar sua forma. Entre a quarta e a
oitava semanas, o problema é detectável, caso a mulher esteja ciente da gestação.
Para que o aborto seja realizado com segurança para a saúde da mulher, o
procedimento deve ser realizado ainda na fase embrionária, ou seja, até a
oitava semana, diz o especialista. Depois disso, o aborto pode representar
riscos para a mulher.
A anencefalia envolve o cérebro e a calota craniana -
região localizada acima da sobrancelha e que segue até a nuca - e está
enquadrada entre as doenças derivadas de defeitos do tubo neural. Segundo
Abreu, essa fase seriam os primórdios do sistema nervoso central.
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