O
governo mantém as projeções de crescimento econômico para 2012, 2013 e 2014. De
acordo com as estimativas, publicada na versão em inglês do documento Economia
Brasileira em Perspectiva, elaborado para investidores estrangeiros, o Brasil
crescerá 4,5% em 2012, 5,5% em 2013 e 6% em 2014. A versão em português do
documento ainda não foi liberada pelo Ministério da Fazenda.
Agência
Brasil
As
projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) divulgadas hoje (24)
são idênticas às de fevereiro já anunciadas pelo Ministério da Fazenda. A média de crescimento, porém, foi reduzida no
período 2011-2014 de 4,8% para 4,7%, porque o crescimento da economia estimado
em 2011, inicialmente de 3,2%, caiu para 2,7%.
Em
relação à inflação, o governo mostra-se mais otimista e a projeção que, no
último documento em fevereiro foi estimada em 4,7%, foi revista para 4,4%,
indicando que ficará abaixo do centro da meta (4,5%). Sobre os juros, o
documento mostra que a redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco
Central (BC) em março para 9,75 % ao ano, permitiu que a taxa real caísse de
4,35% para 3,44% ao ano. Os juros reais descontam a inflação.
O
governo ainda considera um sucesso o resultado da política fiscal. De acordo
com o documento, nos dois primeiros meses de 2012, o Governo Central
(Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional), apresentou um superavit
de R$ 25,6 bilhões, o que representa 91,2% da meta para o primeiro
quadrimestre. “O resultado, juntamente com os dos governos regionais, levou o
Setor Público a alcançar R$ 35,5 bilhões de superávit primário, o que
representa 25,4% da meta do ano", registra o documento. A meta de
superavit do setor público é R$ 139,8 bilhões.
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