Notícia boa
Dados
divulgados ontem (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) mostram que a mortalidade infantil caiu quase pela metade
entre 2000 e 2010.
Agência
Brasil
Os
resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de
crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 em cada mil nascidas vivas,
uma queda de 47,6%.
Entre
as regiões do país, o Nordeste registra a queda mais expressiva da mortalidade
infantil. No período, o índice passou de 44,7 para 18,5 óbitos para cada mil
crianças. Porém, ainda é o nível mais alto no país. O menor índice é o do Sul,
de 12,6 mortes.
De
acordo com a pesquisa, os principais fatores responsáveis pela queda do indicador
são as políticas de medicina preventiva, curativa, saneamento básico, programas
de saúde materna e infantil, além da valorização do salário mínimo e dos
programas de transferência de renda.
O
IBGE também destaca que a queda da mortalidade infantil está ligada ao aumento
da escolaridade materna e à diminuição do número de filhos por mulher,
observada desde a década de 1960. Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade
registrou queda e passou de 2,38 crianças por mãe para 1,9. A menor taxa é a do
Sudeste (1,7 filho por mulher) e a maior, no Norte, 2,47.
Segundo
o órgão, dessa forma, a taxa de fecundidade no Brasil está abaixo do chamado
nível de reposição (2,1 filhos por mulher), que garante substituição das
gerações na população.
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