A
menos de seis meses das eleições municipais deste ano, três organizações não
governamentais (ONGs) lançaram, em Brasília, o programa Cidades Sustentáveis.
Elas propõem que as diretrizes sociais, ambientais e econômicas, previstas no
programa, sejam incluídas nos projetos dos candidatos a prefeito e vereador.
Agência
Brasil
Maurício
Broinizi, coordenador nacional do programa, disse que a proposta também prevê
que candidatos e partidos se tornem signatários do documento. “Com a assinatura
da carta compromisso, os candidatos se comprometeriam a, quando empossados, em
2013, fazer o diagnóstico nos municípios e definir um plano de metas, visando a
uma sociedade justa, democrática e sustentável”, declarou.
Segundo
ele, 300 candidatos e dois partidos já assinaram o documento. Mas, para
Broinizi, é importante que a sociedade participe do processo. “Sem a sociedade,
não temos como pressionar, cobrar e fiscalizar. A partir de 16 de maio entra em
vigor a Lei da Transparência [Lei de Acesso à Informação]. Teremos instrumento
para exigir que todas as informações estejam disponíveis para o cidadão”,
disse.
O
Cidades Sustentáveis foi elaborado pelas ONGs Rede Nossa São Paulo, Instituto
Ethos e Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. O programa
elenca diretrizes para o desenvolvimento sustentável das cidades, como economia
de água, ampliação de áreas protegidas, melhoria de solo, promoção da
agricultura e do reflorestamento e melhoria da qualidade do ar.
Para
cada ação, o programa aponta exemplos de práticas que tiveram bons resultados e
indicadores para que os administradores públicos possam avaliar a situação do
município e os avanços com a adoção de novas medidas.
“Temos
muitas cidades com lixões a céu aberto, que desperdiçam água, que têm rede de
esgoto aberta. Precisamos acelerar o desenvolvimento com sustentabilidade”,
defendeu Broininzi.
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