A
distância entre os rendimentos de homens e mulheres ficou mais curta na década.
De acordo com o Censo Demográfico de 2010, o rendimento médio mensal de todos
os trabalhos ficou em R$ 1.344,70, alta de 5,5% de 2000 para 2010.
Fabiana
Ribeiro e Letícia Lins, O Globo
Contudo,
o incremento para as mulheres (13,5%) foi maior do que o dos homens (4,1%),
reduzindo o abismo que ainda persiste entre as remunerações. Em 2000, a
remuneração delas representava 67,7% da deles. Em 2010, sobe para 73,8%.
Aumento da escolaridade feminina e maior presença no mercado de trabalho ajudam
a explicar os avanços, segundo especialistas.
—
As conquistas foram no grito. Elas vão precisar gritar muito para encurtar
ainda mais essa distância. Essa desigualdade ainda é enorme — disse Hildete
Pereira, professora da UFF.
Dos
80 milhões de ocupados em 2010 com rendimento, 46,9 milhões eram homens, que
recebiam, em média, R$ 1.509,62. Já as 33,7 milhões mulheres tinham ganhos médios
mensais de R$ 1.115,20. Apesar das diferenças, a distância entre os rendimentos
caiu em todos as regiões do país.
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