Conheça estratégias que você pode adotar para estimular
a inovação no seu pequeno negócio
Estadão - PME
"Uma boa ideia é muito mais difícil de conseguir do
que dinheiro.” A frase é de Luiza Trajano, uma das principais empresárias do
País. A rápida analise feita pela principal executiva do Magazine Luiza mostra
aos pequenos empresários como é necessário – cada vez mais – ancorar o início
ou desenvolvimento do seu empreendimento em inovação, algo que possa fazer o
negócio conquistar importância rapidamente e atrair investimentos.
Mas a pergunta de muitos empreendedores é: de que forma
ser inovador? Mais: como criar um ambiente propício para o surgimento de boas
ideias na empresa? Ao contrário do que muitos imaginam, não é necessário grande
quantia de dinheiro, apenas a adoção de boas práticas para tornar isso
possível.
Para Carlos Racca, professor e diretor do departamento de
produção, tecnologia e operações do ISE, o processo de inovação nas companhias
deve ser algo coletivo. A equipe deve discutir soluções, debater ideias e não
criticar as propostas feitas durante uma reunião – algo bastante comum nas
empresas atualmente.
Mais do que isso. Ideias aparentemente ‘malucas’
podem ser ótimos pontos de partida para propostas que possam efetivamente sair
do papel. Aliás, especialistas defendem que o empreendedor deixa o
funcionário completamente desmotivado se não permite a ele dar ideias.
Mas é claro que todo o processo de inovação deve ser
conduzido com certa disciplina, por isso, o professor do ISE recomenda que o
dono do negócio estabeleça prazos para que a equipe encontre a solução para
determinado problema.
O aspecto mais importante a ser considerado pelos
empreendedores, no entanto, é o de obter informações sobre os consumidores do
setor onde atua ou pretende iniciar o seu negócio. Sem isso, muito
provavelmente, o pequeno empreendimento poderá criar ótimas inovações, mas que
não resolvem o problema dos clientes ou simplesmente não o interessam.
Isso é fácil de entender quando analisamos o sucesso da
pequena empresa criada pelos jovens Rony Breuel e Guto Ramos, ambos com 24
anos.
Eles administram a BR Mobile, especializada em atender uma
demanda do consumidor que simplesmente não era de maneira alguma levada em
conta no Brasil: o aluguel de tablets.
Atenta à necessidade dos clientes, o negócio deu certo e
os jovens atraíram grandes empresas, que buscam seus aparelhos para servir de
catálogo durante a realização de um evento, por exemplo. “Fizemos as pessoas
perceberem as vantagens da locação. Elas não se preocupam com furtos e
manutenção”, analisou Guto Ramos.
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