Intervenção antes que o excesso vire vício permitiria
convívio social com o álcool, dizem especialistas
Fernanda Aranda , iG São Paulo
Aos 13 anos, Alice virou três doses de pinga de uma vez,
para parecer mais velha e descolada na frente dos amigos. Não largou mais a
muleta da bebida alcoólica. Aos 56 anos, Manoel bebeu quase três litros de
cachaça após perder o emprego e brigar com a mulher. Naquele porre, acredita,
firmou o longo casamento com a dependência química.
Ela tão nova, ele na meia-idade. Ambos exemplificam o
padrão nocivo de uso de álcool que acaba de ser detectado por uma pesquisa
financiada pela Organização Mundial de Saúde. O estudo, chamado Megacity –
feito nas Américas e na Europa – foi realizado no Brasil em parceria com o
Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). Foram ouvidos
5.037 adultos da região metropolitana de São Paulo.
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