Um trabalho encomendado pelo Ministério da Saúde
detectou que empresas que operam mercado paralelo na internet de venda ilegal
de medicamentos, de inibidores de apetites, de esteroides anabolizantes, de
abortivos e de receita azul fazem uso criminoso de logomarcas oficiais.
Evandro Éboli, O Globo
Foi identificado até um perfil falso do ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, no Twitter. Esses são alguns resultados do minucioso
levantamento “Fiscalização digital: ameaças à saúde coletiva na internet”, que
durou um ano, e foi encomendado a uma empresa privada especializada nessa área
digital.
O estudo foi entregue ao ministério em março. Na internet,
os criminosos usam símbolos e logomarcas de serviços e produtos do Ministério
da Saúde e enganam os consumidores com anúncios de que os medicamentos têm o
registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foram contabilizadas a existência de 1,2 mil sites
ilegais, dos mais variados. De medicamentos abortivos, em especial Cytotec,
foram identificados 359 sites (30% do total); de inibidores de apetite, 382
(32%); de esteroides anabolizantes, 258 (22%); de fitoterápicos, 159 (13%); e
de venda de receita azul, 41 sites (3%).
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