Felipe Recondo, Estadão.com.br
Os primeiros beneficiados seriam o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, e réus do mensalão mineiro, como o ex-governador Eduardo Azeredo
(PSDB-MG) e o publicitário Marcos Valério.
Os ministros querem rediscutir nesta terça-feira, 22,
jurisprudência do próprio STF: ações de improbidade são julgadas na primeira
instância, o réu tendo ou não foro privilegiado. A tese foi confirmada pelo STF
em 2005. A decisão definirá onde as ações de improbidade devem ser julgadas.
Apesar da decisão de 2005, a dúvida sobre quem deve
processar esses casos levou o STF a suspender o inquérito que seria aberto
contra o ministro Mantega por suspeita de improbidade.
O Ministério Público Federal queria investigar se ele foi
omisso em relação ao suposto esquema de corrupção na Casa da Moeda, o que levou
à demissão do presidente do órgão, Luiz Felipe Denucci.
O efeito prático de tirar dos juízes de primeira instância
e levar para os tribunais superiores ações de improbidade foi resumido pelo
então ministro Carlos Velloso. “Trazer para os tribunais essa competência
originária é consagrar a impunidade”, disse, no julgamento de 2005. Para ele, o
STF demoraria para julgar ações como essas e punir responsáveis
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