Secretários de Meio Ambiente de 21 capitais divulgaram
ontem (17) a Carta Rio pela Sustentabilidade, sugerindo a criação de fundos
financeiros baseados na taxação de produtos e serviços não sustentáveis. O
documento, que ainda trouxe outras recomendações, foi lido no encerramento do
Encontro de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras.
Vladimir Platonow
- Agência Brasil
O vice-prefeito do Rio e secretário municipal do Meio
Ambiente, Carlos Alberto Muniz, explicou que o objetivo é financiar ações
sustentáveis. “É o princípio do poluidor pagador. Se uma atividade polui e não
temos condições de substituí-la imediatamente, é necessário que ela contribua
com um percentual que vai para um fundo de sustentabilidade. No Rio, a questão
está posta e discutimos, junto com o Conselho de Meio Ambiente da cidade, para
chegarmos a uma maneira de como isso pode se constituir de forma efetiva”,
disse.
O encontro serviu para afinar ações e trocar experiências
entre as prefeituras das capitais, pois segundo a Organização das Nações Unidas
(ONU), 80% da população do planeta hoje vivem nas cidades. Segundo Muniz, as
soluções para o meio ambiente no Brasil e no mundo passam, necessariamente,
pelas prefeituras.
“Nós conseguimos pactuar um compromisso, assinado por
todos, de lutarmos para que nos programas de ação de nossas prefeituras sempre
esteja presente a maneira de viabilizar que as nossas cidades sejam cada vez
mais sustentáveis. Meio ambiente é o lugar onde a gente vive e principalmente
como a gente vive. Que modelo de desenvolvimento nós queremos”, declarou.
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