Mobilidade urbana e aeroportos continuam liderando a
destinação de recursos, enquanto as cidades-sede com maior salto de
investimentos são São Paulo, Natal e Curitiba
Agência Brasil
Os gastos estimados da Copa do Mundo do Brasil subiram de
R$ 25 bilhões para R$ 27,4 bilhões, segundo estudo divulgado pelo Tribunal de
Contas da União (TCU). A principal novidade do levantamento é a previsão de
gastos federais de R$ 371 milhões em telecomunicações.
O último estudo consolidado do TCU foi divulgado em março.
Desde então, as cidades-sede que registraram o maior salto de investimentos
foram São Paulo (R$ 4,9 bilhões em março para R$ 6,2 bilhões em junho), Natal
(de R$ 1 bilhão para R$ 1,7 bilhão) e Curitiba (R$ 318 milhões para R$ 863
milhões).
A área que continua liderando a destinação de recursos é a
de mobilidade urbana, que passou de R$ 10,9 bilhões a três meses para R$ 12
bilhões em junho. O investimento em aeroportos também subiu, de R$ 6,5 bilhões
para R$ 7,3 bilhões. Não houve aumento expressivo nas verbas para estádios e
portos no período. Os governos locais são a principal fonte de investimento,
respondendo por 25,8% dos gastos totais.
O estudo também mostra a evolução das obras nos estádios
nos últimos meses. Entre as 12 cidades-sede, Fortaleza está com as obras mais
adiantadas - o Estádio Governador Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão, tem 62%
das obras concluídas. A menor taxa de execução (11,2%) está em Curitiba, no
estádio Arena da Baixada que passa por reformas.
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