A racionalização com gastos de passagens, diárias e
redução de aluguéis gerou economia de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos,
no ano passado, e outros R$ 400 milhões deixaram de ser gastos por causa da
correção de pagamentos indevidos a servidores já falecidos, vantagens
equivocadas e duplos vínculos.
Stênio Ribeiro
- Agência Brasil
A informação é da ministra do Planejamento, Orçamento e
Gestão, Miriam Belchior. Em discurso que foi lido pelo secretário executivo
adjunto do ministério, durante o Congresso do Conselho Nacional dos Secretários
de Administração, ela ressalta o esforço do governo na busca de tornar a
estrutura pública mais ágil e efetiva, com objetivo de acelerar prazos de
entrega e reduzir trabalho e desperdício de tempo. Acrescenta a preocupação
governamental também com o planejamento da força de trabalho a médio e longo
prazos, porque aproximadamente 40% dos servidores federais devem se aposentar
nos próximos quatro anos.
Ela destacou a existência de “evidente processo de
aproximação entre o Estado e a sociedade”, decorrente de iniciativas que
propiciam a transparência dos atos de governo. Processo que ganhou força com a
entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, no último dia 16, com o
objetivo de regular o direito fundamental do cidadão saber o que se passa na
administração pública.
Segundo ela, a nova lei promove uma mudança cultural, dada
a sua importância política e histórica, além de seus impactos na relação entre
Estado e cidadãos. De acordo com a ministra, “o governo federal se preparou
para a vigência dessa lei, e espero que os governos estaduais e municipais
agilizem a implementação dos serviços”.
Miriam Belchior reiterou, ainda, no discurso, que com a
cooperação entre os diversos órgãos e entidades da União, estados e municípios,
tendo como objetivo as necessidades da sociedade, sejam cidadãos ou empresas, é
possível conquistar avanços na administração pública, conforme os objetivos do
congresso do Consad.
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