O governo federal está estudando medidas para aumentar
a velocidade do tráfego de dados da internet no Brasil. De acordo com o
ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a ideia é criar condições para que
esses benefícios sejam estendidos também à internet popular, uma das vitrines
do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Agência Brasil
“Queremos começar a fazer ações visando a acelerar a
velocidade média da internet. Para isso, podemos inclusive trabalhar a questão
da velocidade mínima na internet popular. Queremos melhor preço, melhor
qualidade, mais velocidade e achamos que, para isso, são necessários muitos
investimentos”, disse Paulo Bernardo nesta quarta (20), no Congresso Brasileiro
de Radiodifusão.
Segundo ele, esses investimentos já são incentivados pelo
governo. “Tiramos os impostos para construção de redes de telecomunicações e
vamos tirar os impostos dos smartphones [celulares com funções de computador],
que são os celulares usados pelas pessoas para se conectar à internet”.
Estimulada com o PNBL, a internet popular oferece conexão
com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps), com limite de recebimento de
dados [download] de 300 megabytes (MB) por mês para internet fixa e de 150 MB
para internet móvel. “O problema são os limites de download”, disse Paulo
Bernardo. “Pode ser que, em 2014, ninguém queira mais 1 Mbps por R$35. Ou [as
empresas] vão ter de baixar o preço ou terão de aumentar a oferta, porque o
quadro [a demanda] está aumentando muito rapidamente”.
O ministro informou que, em maio, a internet móvel de
terceira geração (3G) registrou um aumento de 2,12 milhões conexões. “Isso é um
problema porque a 3G está sobrecarregada e precisa de investimento”. De janeiro
de 2011 para cá, acrescentou Paulo Bernardo, o número de conexões de internet
mais que dobrou no país. “E queremos chegar a 2014 com 70% dos domicílios
conectados”, reiterou.
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