A partir de agosto, o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) começa a cobrar de agressores, na Justiça, o valor das
indenizações pagas a mulheres vítimas de violência. Ainda não há previsão de
quantas ações serão protocoladas, mas já estão em análise 8 mil casos enviados
pela Delegacia da Mulher do Distrito Federal, que foram os primeiros a enviar
os processos.
O Globo
O INSS vai firmar convênio com ministérios públicos
estaduais para que sejam enviados casos de vítimas de violência contra a mulher
que tenham recebido pagamento de benefícios pelo INSS.
De acordo com o presidente do INSS, Mauro Hauschild, o
objetivo principal da medida não é reaver o dinheiro, que é pago pelo contribuinte,
e sim ajudar na repressão e na prevenção da violência contra a mulher.
- O dinheiro é consequência, não a causa. Nós estamos
ajudando na repressão e também, de certa forma, na prevenção. Claro que, no afã
do momento, as pessoas não param para pensar no reflexo daquela violência, que
impactos vai causar. Mas quando a gente fala de ações premeditadas, a gente tem
espaço para fazer quem está planejando um crime pensar que, agora, ele tem mais
uma consequência, disse nesta quinta-feira.
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