Por
Leide Franco (@LeideFranco)
O
filme “Tempos Modernos” de Chaplin é aquele tipo de diversão pura, simples e
até boba, mas que ao mesmo tempo em que entretém, faz-nos refletir sobre a
“maquinificação” e a “coisificação” do homem. Tempos modernos é de 1936, mas
vai ser aquela história aplicável às sociedades que compõem o mundo
contemporâneo. O homem (poder) explorando outro homem (força).
O
tempo passa e com ele ganhamos mais avanços tecnológicos, independência,
autonomia. As máquinas, hoje diferente das da época recente de Chaplin, estão
nos ajudando – e não é pouco, mas quantos sabem usufruir o bem que elas trazem?
A
geração da internet, chamada de Z, os nascidos após anos 90, poucos sabem viver
sem o computador. “Que droga! Meu PC quebrou, meu mundo acabou!”. Tirem o
Google da vida deles e será como se arrancassem seus cérebros. Estamos
cultivando uma espécie de seres comandados pelos fios ópticos que nos rodeiam.
Isso é independência? Pensar sozinho já não é possível. As pesquisas nos
livros, só, já não são suficientes.
A
preocupação é: não estamos criando uma geração de pessoas artificiais com
conhecimento superficial?
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