A
detenção do mordomo do papa deixou a descoberto uma guerra de poder no
Vaticano. O cardeal Bertone enviou para o exílio alguns de seus colaboradores
mais queridos. Bento 16 tenta obter uma trégua, mas a luta é encarniçada.
Pablo
Ordaz e Lola Galán do El País
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Foto tirada no dia 23 de maio, o mordomo Paolo Gabriele (na frente) acompanha Bento 16 no Papa Móvel, chegando à praça São Pedro, no Vaticano |
Nesta
história cheia de traição, métodos obscuros, soldados do Altíssimo que lutam
pelo poder com armas do demônio, um mordomo ladrão, um papa doente e um banco
que usa o nome de Deus em vão, talvez o único homem bom seja o padre George.
George
Gänswein é alemão, tem 57 anos, 1,80 metros de altura, corpo atlético, cabelos
louros, olhos claros. Há nove anos é o secretário pessoal de Joseph Ratzinger,
e há alguns meses seu único antídoto contra o ar envenenado do Vaticano. Um dia
não muito distante, chegou ao seu número de fax - ao qual poucas pessoas têm
acesso - uma carta comprometedora dirigida ao papa.
Leia mais em Verdade sobre novos escândalos no Vaticano jamais será revelada, assim como casos do passados
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