A ideia da brasileira Claudia Ehrlich Sobral era
simples. Tirar dois dias de descanso de seu trabalho como pesquisadora em uma
produtora de documentários em Roma para assistir a um jogo do Brasil na Copa da
Alemanha, em junho de 2006.
Rodrigo Salem – Folha de S. Paulo
Mas, assim que chegou a Berlim, seus planos mudaram
radicalmente.
"Eu me senti muito mal. Fiquei surpresa com meus
sentimentos. Olhava para as pessoas e pensava o que os pais e os avôs delas
tinham feito durante a Segunda Guerra. Mudei a passagem e voltei logo depois do
jogo", lembra Sobral, judia descendente de segunda geração de
sobreviventes do Holocausto.
"Precisei lidar com os meus próprios fantasmas",
diz.
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