As centrais nucleares americanas são ultrasseguras –
as autoridades do país reiteraram isso várias vezes após o acidente de
Fukushima, no Japão, no ano passado. Será?
Fonte: Blog do Nassif
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A freira de 82 anos que corre risco de pegar 16 anos de prisão |
Megan Rice, uma freira idosa que já foi presa mais de 40
vezes por atos de desobediência civil, invadiu o arsenal nuclear de Oak Ridge,
no estado do Tennessee, no que foi classificado porespecialistas citados pelo
diário The New York Times como “a maior falha de segurança de uma central
nuclear nos Estados Unidos”. O local abriga o maior estoque de urânio
ultra-enriquecido do país, suficente para produzir mil bombas.
Megan e dois outros militantes da causa anti-nuclear
passaram por uma série de barreiras supostamente intransponíveis, inclusive
cercas de arame farpado, detectores de movimento e 12 agentes de segurança, na
madrugada de 28 de julho. Eles tiveram tempo de colocar sangue e cartazes com
palavras de ordem nas paredes da unidade – uma construção sem janelas, cercada
por altas torres de fiscalização, construída a um custo de meio bilhão de
dólares. “Transformem espadas em arados”, dizia um cartaz, numa citação do
Livro de Isaias. Os ativistas deverão ser julgados no começo de outubro e podem
pegar 16 anos de cadeia e multas de até US$ 600 mil. No passado, a freira
passou seis meses na prisão por protesto semelhante.
O que chama a atenção nesse episódio é que o grupo (todos
para lá da meia-idade), embora muito motivado, não é propriamente um esquadrão
ninja treinado pela KGB. Megan, por exemplo, vem de uma família abastada de
Nova York e passou quase 40 anos trabalhando como professora em zonas rurais da
Nigéria e de Gana. Toda a equipe de segurança da unidade foi demitida depois do
vexame.
Na realidade, ela está mostrando o quanto é inseguro ter esse veneno da vida humana na terra. Mostra ainda, que não há segurança total em nenhuma situação que envolva risco eminente!
ResponderExcluirAss: Clodoaldo Cabral