Os pequenos e os médios empreendedores poderão aumentar
as vendas com a utilização da internet e o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O projeto 1º E-commerce disponibilizará
uma loja virtual para que esses empresários possam vender os
produtos online. De acordo com o Sebrae, o empresário terá a oportunidade
de vender os produtos em todo o território nacional, sem a necessidade de ter
filiais ou lojas em vários lugares.
Agência Brasil
O projeto do Sebrae é uma parceria com o MercadoLivre,
empresa de tecnologia considerada líder em comércio eletrônico (e-commerce) na
América Latina. O Sebrae garante que, em um só ambiente, os empresários poderão
montar uma vitrine online e fazer transações, como pedidos de compra, pagamento
e controle de vendas. O aplicativo permite que a loja virtual seja customizada,
ou seja, o dono poderá fazer personalizações em quatro modelos de loja.
A utilização, porém, tem um custo, embora o Sebrae informe
que, no primeiro momento, serão oferecidos três anúncios grátis na página
principal do MercadoLivre e bônus de R$ 250 para anunciar o produto por meio
de links patrocinados [que levam às páginas de anunciantes]. Há ainda
a possibilidade de integração da loja com a rede social Facebook.
O Sebrae informou ainda que o serviço de criação da página
é gratuito, mas a cada venda concretizada serão cobrados 4,99% sobre o valor
pago pelo cliente, referentes aos custos de transações financeiras. Os
pagamentos poderão ser feitos por meio de cartões de crédito e boleto bancário,
com certificação de segurança para dar garantia ao pequeno e médio
empreendedor.
O Sebrae e o MercadoLivre garantem que os empresário
interessados no projeto serão capacitados. O Sebrae também garante que não irá
repassar recursos financeiros para o MercadoLivre.
De acordo com o portal eCommerceOrg, o número de brasileiros com mais de 16 anos e acesso à internet, em
janeiro deste ano, chegava a 79,9 milhões. O faturamento anual, em 2011, nesse
tipo de transação, ficou em R$ 18,7 bilhões ante R$ 14,8 bilhões em 2010. Os
dados não consideram a venda de automóveis, de passagens aéreas e os leilões online.
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