Por
Leide Franco (@LeideFranco)
Todo
mundo deve conhecer aquela história amorosa que não acaba nunca. Não, não é o
tipo de “amor” para cem anos. É o tipo da falta de amor próprio. Conheço gente
vazia do maior amor do mundo: o seu para com ela mesma.
São
constantes as histórias mal terminadas, os amores inacabados, o sofrimento
recorrente. Há quem viva esperando por um final feliz que nem teve sequer um
começo. Mas e aquelas que não querem deixar você livre, em paz para buscar
novos sentidos? É você acompanhado e concomitantemente vazio cheio de nada, ou
melhor, completo de sofrimento e quase sempre um lado pena mais que o outro.
Há
um mundo de coisas mais importantes que sofrer por amor, ou melhor, vamos
corrigir, amor nenhum, nesse significado imenso que há nessa minúscula palavra,
causa sofrimento, o problema está na forma mal aplicada dele. As pessoas estão
fazendo o uso incorreto desse sentimento. Estão fazendo a conta errada. Somando
um mais um igual a dois, cada um de um lado. Resultado: nada.
Mesmo
assim e com todas as implicações que isso gera, é importante ser otimista, pois
bem como disse Caio Fernando Abreu certa vez, aqui parafraseado, por mais
impossíveis e malucos que pareçam [os amores], a gente sabe, bem no fundo,
foram feitos para um dia dar certo.
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