As câmaras municipais são a porta mais fácil para a
entrada dos filhos de políticos tradicionais, como forma de perpetuar o poder
da família. É uma espécie de teste aplicado pelo político para saber se seu
descendente direto poderá dar continuidade ao legado e, ao mesmo tempo, manter
o poder da oligarquia.
Chico de Gois, O Globo
Das 26 Câmaras de capitais pesquisadas pelo GLOBO, somente
Palmas não tinha nenhum parente de político nesta legislatura que está
terminando. Recife é a que mantém o maior número de vereadores com laços
sanguíneos.
Dos atuais 39 vereadores, 12 são de famílias de políticos.
Ou seja, quase um terço. No Rio, dos 51 vereadores, 13 são parentes (um quarto
do total), mesma proporção verificada em Maceió, onde, dos 21 vereadores, seis
são ligados a políticos locais.
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