10.9.12

Nas câmaras municipais, poder passa de pai para filho


As câmaras municipais são a porta mais fácil para a entrada dos filhos de políticos tradicionais, como forma de perpetuar o poder da família. É uma espécie de teste aplicado pelo político para saber se seu descendente direto poderá dar continuidade ao legado e, ao mesmo tempo, manter o poder da oligarquia.

Chico de Gois, O Globo

Das 26 Câmaras de capitais pesquisadas pelo GLOBO, somente Palmas não tinha nenhum parente de político nesta legislatura que está terminando. Recife é a que mantém o maior número de vereadores com laços sanguíneos.

Dos atuais 39 vereadores, 12 são de famílias de políticos. Ou seja, quase um terço. No Rio, dos 51 vereadores, 13 são parentes (um quarto do total), mesma proporção verificada em Maceió, onde, dos 21 vereadores, seis são ligados a políticos locais.


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