O cientista político Eurico de Lima Figueiredo,
professor de pós-graduação em ciência política da Universidade Federal
Fluminense (UFF), está bastante otimista em relação aos resultados da eleição
deste ano, em razão do primeiro ano de vigência da Lei da Ficha Limpa.
Agência Brasil
Ele manifestou que além de ter um sistema eleitoral
sofisticado, “um dos mais avançados do mundo, com urnas eletrônicas, nós temos
leis como essa [da Ficha Limpa], que depuram os candidatos. E temos um sistema
jurídico, eleitoral, que é autônomo e tem utilizado sua faculdade para vigiar e
punir”, disse àAgência Brasil.
Figueiredo destacou que se o eleitor tiver um estudo dos
candidatos que são punidos pela Justiça Eleitoral, mesmo depois de eleitos –
governadores, prefeitos, senadores, deputados, que perderam inclusive os seus
mandatos -, verifica que tem um sistema que funciona.
“Então eu vejo com muita alegria, como cidadão, e como
cientista político, vejo como a capacidade que a sociedade brasileira tem
demonstrado de fazer crescer entre nós o sistema republicano e os processos
democráticos de convivência política”.
Para o professor Eurico de Lima Figueiredo, essa é uma
etapa “mais graduada, superior, do nosso processo político democrático, após um
corte autoritário em 1985”. Segundo ele, o processo republicano ganha cada vez
mais uma nova consistência, e o mesmo ocorre em relação à vida democrática.
“Ou seja, é um motivo de orgulho para todos nós, porque
nunca tivemos isso na história da República”. Explicou que em comparação ao
Brasil de há 100 anos, quando a eleição era feita a bico de pena, muita
evolução ocorreu no país.
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