A Assembleia Geral da Organização
das Nações Unidas (ONU) aprovou ontem (26) resolução que condena a mutilação
genital feminina - chamada de circuncisão feminina - e pede aos países que
passem a orientar de forma educativa sobre a necessidade de acabar com a
prática. A circuncisão feminina ainda ocorre em regiões tribais da África que
seguem o islamismo, mas adotam tradições próprias.
Agência Brasil
Em geral, as meninas são
submetidas à mutilação ainda na infância, antes da adolescência. A prática
consiste na retirada do clitóris e, em alguns casos, também dos grandes lábios.
No texto, a ONU apela para que os países adotem medidas como a proibição da
prática, com o objetivo de proteger mulheres e crianças de “qualquer forma de
violência”, e encerrem a impunidade.
No texto, as Nações Unidas pedem
que as autoridades se esforcem para orientar sobre o atendimento médico às
meninas e mulheres, e que os líderes religiosos e comunitários contribuam com
as ações.
A resolução criou a data de 6 de
fevereiro como o Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação
Genital Feminina. Durante a discussão na Assembleia Geral da ONU, vários
líderes de países africanos destacaram a importância do texto para intensificar
a luta internacional contra a prática.
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