Em
Natal cresce uma nova esquerda, esta, mais uma vez, feita por
jovens. Movimentos que começam em tom de revolta - como o grito
altissonante e digital chamado #AumentoNÃO, lutam,
reivindicam, trocam informações, ganham as ruas e causam a indignação da
população. o movimento #AumentoNÃO ganhou força a partir de contatos no Facebook,
no Twitter, fomentou a revolta popular em Natal que culminou com o #ForaMicarla
e deslanchou com a Primavera sem Borboleta.
Essa
nova classe politizada formada pela juventude não tem medo de emitir suas
opiniões e, muito menos, de mostrar a cara e ir para a rua. Não é de hoje, e
não foi apenas uma vez, que Natal virou notícia nacional por causa de
movimentos como #AumentoNÃO, #ForaMicarla e a #RevoltadoBusao. Todos
vencedores.
Como
se vê, a internet fez nascer um novo foco de atuação política:
a geração 3.0, desvinculada de partidos e outras instituições.
As consequências dessa geração já se fazem sentir por todo mundo e sua
ação é uma poderosa ferramenta, onde os usuários (população) tem
o poder de fiscalizar, se informar e interagir com a sociedade e gestores de
forma ágil e eficaz (em tempo real). Uma das principais vantagens
da geração 3.0 é poder produzir suas próprias notícias (vídeos,
propostas, críticas políticas e outros) de forma direta e sem intermediações.
O
partido, o político e/ou o gestor que não entender ou se omitir a essa nova
atuação política pode ser duramente atacado, mal avaliado e/ou derrotado, nas
urnas ou ao final de sua gestão, mandato ou período. O eleitor digital é hoje o
mais exigente, criterioso e o mais importante: ele tem memória.
Foi
essa “memória digital” que soube mostrar ao eleitor quem realmente foi oposição
à atual gestão, desde o início ao último dia. A prova disso foram à saída
dos dois maiores representantes da prefeita e demais aliados.
Na
política, o tempo de vida fácil acabou. Natal e o RN são um exemplo claro
disso, e isso vale para qualquer representante, seja no legislativo ou
executivo.
*Rodolfo
Alves | Bel. Com. Social (PPG) e Esp. Em Gestão Pública.
Meu caro Rodolfo, nem esquerda nem direita, apenas uma legião de indignados fazendo aquilo que nossos parlamentares (vereadores, deputados e senadores) deveriam estar fazendo, pois para isso é que eles são eleitos. Não se iluda. Um movimento mundial que ocorre à bala na Síria, no Egito, na Libia, e movimentos populares como esse que ocorreu aqui em Natal. Eu classificaria simplesmente de INDIGNADOS que resolveram protestar, especialmente os mais jovens que tem mais energia e tempo para ir às ruas. VIVA AOS INDIGNADOS.
ResponderExcluirnem direita eu concordo, mas "nem esquerda"? Faça me o favor de ler o teor das reivindicações e do modo de agir que vc verá marxismo puro.
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