Agência
Brasil
O
impasse envolvendo pontos da Lei Geral da Copa do Mundo de 2014 é tema de uma
reunião hoje (13) em Brasília. O ministro do Esporte, Orlando Silva, reúne-se
com dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), que diverge sobre
vários aspectos da legislação. Para a Fifa, o Brasil precisa rever a questão da
meia-entrada, da venda de bebidas alcoólicas nos estádios e da punição para os
responsáveis por pirataria.
No
último dia 3, em Bruxelas, na Bélgica, o secretário-geral da Fifa, Jerome
Valcke, apelou à presidenta Dilma Rousseff e a Orlando Silva para que o governo
modifique a legislação, atendendo às solicitações da federação. Porém, na reunião,
foi sinalizado que podem ser revistos apenas a venda de bebida alcoólica e a
meia-entrada para estudantes, temas contidos em legislações que não estão em âmbito
federal.
O
ministro ressaltou que a venda de meia-entrada para idosos não deve ser
negociada. Também disse que o Brasil já dispõe de uma rígida legislação para
punir os responsáveis por pirataria. Para a Fifa, é importante que o governo
aumente a pena de prisão para os responsáveis por falsificar produtos durante a
Copa de 2014. No Brasil, o crime por pirataria é de um a três meses de prisão.
Para a federação, o ideal é elevar a prisão para, no mínimo, três meses e, no máximo,
um ano.
A
Lei Geral da Copa foi enviada há cerca de 20 dias ao Congresso. O presidente da
Câmara, Marco Maia (PT-RS), criou uma comissão especial para analisá-la e
encaminhá-la o mais rápido o possível ao plenário da Casa. Uma vez aprovada na
Câmara, a lei deve ser encaminhada ao Senado. A previsão é que os senadores
votem a proposta no próximo ano.
Paralelamente,
a Câmara Temática da Saúde para a Copa 2014 tem reuniões hoje e amanhã (14)
para elaborar o plano de ação em Assistência e Vigilância em Saúde para o
evento esportivo mundial. O grupo é formado por representantes de vários
setores do governo federal. O coordenador da Câmara Temática de Saúde é o
secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.
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