No Brasil, diferentemente do que muitos pensam, são as
PME’s (pequenas e micro empresas) que representam 99% da totalidade das Pessoas
Jurídicas de direito em nosso território. É um número bastante elevado, porém a
interpretação vai mais além, são essas PME’s que geram emprego e renda para
nossa população, são elas também que mantém nossa economia aquecida e você
leitor, que tem aquele mercadinho ou aquela oficina está dentro dessa
estatística, colaborando para o desenvolvimento do país.
Com a competitividade cada vez maior no mundo dos
negócios, investimento em relações de trabalho diferenciadas pode ser a saída
para desenvolvimento empresarial nos próximos anos desses 99% das empresas que
trataremos nessa coluna.
Como serão as relações de trabalho daqui a alguns anos?
Como as pequenas e micro empresas se comportarão? Se for levado em consideração
as constantes transformações no mundo, entenda que no meio empresarial não será
diferente e em Natal também não, afinal, fazemos parte do mundo. Nesse aspecto
a inovação é o que prevalecerá nesses ambientes de extrema competição.
Portanto, a capacidade das pequenas e micro empresas de estimular a
criatividade e o espírito empreendedor será o grande diferencial.
A inovação é o que prevalecerá no mundo de extrema
competição. Os critérios de participação nos resultados para que se promova uma
consciência de investidor nos seus colaboradores, também serão aumentados. Os
profissionais serão cobrados por resultados e terão indicadores precisos, que
medirão a sua eficiência a qualquer hora e em qualquer lugar. Essa jornada de
entrar às 8h e sair às 18h não existirá mais nas áreas estratégicas. Ganhará
mais quem conseguir aderir a esta nova sinergia que invadirá as empresas com a
intenção e planejamento para evoluir. A capacidade das empresas de estimular a
criatividade e o espírito empreendedor será o grande diferencial.
Por que mudar as relações de trabalhos? Hoje o foco das
PME’s são os consumidores e como bem sabemos o nível de exigência está cada vez
maior, devido o acesso às informações e o alargamento do poder de compra das
classes menos favorecidas. Os consumidores buscarão empresas autênticas, que
não precisam mascarar suas ações. As pequenas e micro empresas do futuro serão
honestas em produtos e serviços, buscando qualidade acima de tudo, esse
consumidor exigente, não se contentará com produtos e serviços padronizados e
buscará produtos personalizados, serviços exclusivos. Os pequenos e micro
empresários deverão lembrar que a palavra “cliente” será substituída pela
palavra “seguidor” e os que se atentarem para isso estarão preparados para o
consumidor do futuro.
Parabéns pelo post Gustavo! Para mim não foi surpresa, pois conheço seu talento e competência. Penso que o futuro das relações de trabalho passará, necessariamente, por uma nova discussão a respeito da CLT - legislação da época em que o presidente do Brasil se chamava Getúlio Vargas [1943]. Não sou a favor de que a legislação trabalhista favoreça empresas ou empregados e sim que seja atualizada ao mundo de hoje e que estimule a geração de empregos. Flávio Emílio
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