Medida
visa aumentar presença no crédito imobiliário
O
Banco do Brasil vai começar a financiar a compra de imóveis na planta ou em
fase de construção para pessoas físicas.
Mercado
Imobiliário – Por @PH_natal
Em
entrevista à Agência Estado, o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB,
Paulo Rogério Caffarelli, disse que esse é mais um passo na estratégia do banco
de crescer no crédito imobiliário. A projeção é de que a carteira total do
segmento aumente 120% este ano, fechando dezembro em R$ 7,5 bilhões.
Mas
as novas linhas de crédito só serão destinadas à aquisição de empreendimentos
que tiverem suas construções financiadas pelo BB. O banco tem programas de
financiamento para as 16 maiores construtoras do País. Caffarelli destaca que o
BB também tem procurado estreitar os laços com construtoras de menor porte.
Cerca de 2,5 mil delas são correntistas do BB, das quais 800 já possuem limite
de crédito.Até agora, o banco público só fazia o financiamento habitacional de
operações tradicionais, como compra de imóveis novos e usados e financiamento a
construtoras e incorporadoras. Nas novas linhas, o próprio BB vai liberar o
crédito para as pessoas físicas no momento da compra do imóvel na planta.
Segundo Caffarelli, o mais comum eram as construtoras financiarem essas
operações, o que comprometia seus limites de crédito para a construção. “Com o
banco financiando a pessoa física, libera mais limite para as construtoras.”
O
financiamento na planta também está disponível para empreendimentos do Programa
Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A previsão do banco é de que sejam
financiadas 37 mil unidades habitacionais no âmbito do programa até o fim deste
ano.
Juros
e prazos
As
linhas de financiamento para imóveis na planta têm taxa de juros a partir de
8,4% ao ano, prazo de até 30 anos e possibilidade de financiamento de até 80%
pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e de até 90% no Programa Minha Casa,
Minha Vida.
O
BB encerrou o mês de setembro com saldo de R$ 5 bilhões na carteira imobiliária
de pessoa física, expansão de 105% ante o mesmo mês do ano passado.
Considerando a carteira de pessoa jurídica, o saldo total sobe para R$ 6,3
bilhões.
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