Até domingo (18), gestores públicos e representantes da sociedade civil vão
discutir políticas públicas para a comunidade de gays, lésbicas, bissexuais,
travestis e transexuais. O debate ocorre na 2ª Conferência Nacional de Políticas
Públicas e Direitos Humanos de LGBT, evento promovido pela Presidência da República,
com o objetivo de estimular as discussões sobre a igualdade de gêneros.
Agência
Brasil
“A
conferência é um momento para destacarmos todas as nossas cobranças de políticas
públicas que precisam ser desenvolvidas para a promoção da cidadania das
pessoas LGBT”, disse o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas,
Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.
De
acordo com ele, uma parcela de 70% da comunidade LGBT já enfrentou discriminação
e 20% dela sofreram violência física. “Neste ano, devido à visibilidade que
nossa população viveu, o crescimento da violência homofóbica aumentou.
Infelizmente em 2011, vimos diversas agressões. É com esse cenário de violência
e mortes que estamos na segunda conferência propondo ações que respondam às
necessidades das pessoas LGBT e que possam alterar essa triste e violenta
realidade”.
Na
primeira conferência, realizada em 2008, foram apontadas as bases para a
implantação de uma política de promoção da cidadania e dos direitos humanos
para a população LGBT. “O governo tem desenvolvido diversas ações a partir da última
conferência. Iremos avaliar todas as ações e resultados da edição anterior e
elaborar ainda outras ações para o governo”, completou o coordenador-geral de
Promoção dos Direitos de LGBT, Gustavo Carvalho.
Segundo
Gustavo, a população LGBT teve grandes avanços desde a última conferência.
Entre as ações do governo, ele citou a criação do módulo LGBT no serviço Disque
Direitos Humanos (Disque 100) e a criação do Conselho LGBT.
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