Por Gustavo Maia* (@GustavoMaia1)
Por compaixão, eu me refiro aquela qualidade pessoal que
as máquinas não podem ter. É a capacidade humana de demonstrar afeto, de
compreender o estado emocional pelo contato visual, toque e palavras. A
capacidade de sentir compaixão é a suprema felicidade humana em qualquer
circunstância, em casa ou no trabalho. Você não pode amar um computador, um
software, um livro como pode amar uma pessoa. Às vezes é de uma pessoa que você
precisa.
A beleza da compaixão é que cada um de nós já a traz
dentro de si. Nascemos com os braços estendidos para abraçar. Ao contrário do
conhecimento e das redes de relacionamento mencionado nos artigos anteriores,
que temos que construir ao longo do tempo, sempre podemos dizer as pessoas
quanto elas são importantes para nós. Podemos mostrar um sorriso simpático e
dar tapinhas nas costas. Podemos abraçar escutar em silêncio e no final de uma
história triste, dizer: “eu sinto muito por você”.
No trabalho, nossa humanidade pode ser definida como a capacidade
de nos envolvermos emocionalmente com o crescimento de outra pessoa. Se
celebrarmos as realizações de alguém, demonstraremos genuína simpatia por seus
problemas, essa simpatia é o que nos distinguirá das máquinas. A forma como
somos percebidos como seres humano está se tornando um aspecto cada vez mais
importante da nova economia.
À medida que o mundo se torna mais competitivo, nós
disputamos também a emoção das pessoas. Nos negócios não é importante o que as
pessoas pensam sobre você, mas é importante o que eles sentem a seu respeito.
As pessoas tem fome de compaixão. Não existe negócio sem pessoas. Não existe
decisão sem pessoas. Não existe oportunidade sem pessoas. É a compaixão do ser
humano, intrínseca, absoluta, real.
*Gustavo Maia - 25 anos, natalense, Contador, MBA em
Gestão de Pessoas, cursando MBA Gestão de Negócios, Consultor em Franchising.
Escreve às quartas-feiras.
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