O
governo brasileiro pretende aproveitar os debates da Conferência Rio+20 para
destacar, como alternativa mundial, o desenvolvimento da economia verde por
meio de incentivos à melhoria da qualidade de vida das populações, erradicando
a pobreza e estimulando a sustentabilidade. Essa alternativa deve ser associada
aos programas de transferência de renda, como os adotados no país, e aos
números positivos da economia nacional.
Agência
Brasil
Uma
das preocupações do governo brasileiro é incluir essa determinação no documento
final, no qual estarão definidas as metas para o desenvolvimento sustentável
nas próximas duas décadas e que serão adotadas por todos os participantes da
Rio+20. A ideia é aprovar um documento como o definido pelas Nações Unidas, em
2000, quando foram estabelecidas as Metas do Milênio.
No
documento Metas do Milênio, da Organização das Nações Unidas (ONU), os
objetivos se concentraram nos seguintes pilares: combate à fome e à pobreza,
educação básica de qualidade para todos, igualdade entre sexos e valorização da
mulher, redução da mortalidade infantil, melhoria da saúde das grávidas,
combate à aids e à malária, estímulo ao respeito ao meio ambiente e incentivo
ao trabalho pelo desenvolvimento.
Os
ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique
Cardoso, Fernando Collor de Mello e José Sarney (PMDB-AP), presidente do
Senado, foram convidados a participar das discussões na conferência, a exemplo
do que ocorreu em março do ano passado, durante a visita do presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama.
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