Fonte:
Agência Brasil
O
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) alerta os consumidores
sobre as práticas consideradas abusivas, como determinar em qual
estabelecimento deve ser feita a compra ou pedir produtos de marcas
específicas.
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Foto: Agência Brasil |
De
acordo com o instituto, as escolas também não podem pedir materiais de uso
coletivo, como produtos de limpeza. “Os itens solicitados devem ser aqueles que
o estudante vai usar individualmente para o estudo em si. Os outros dizem
respeito à prestação de serviço daquele estabelecimento e a escola precisa
garantir”, alerta Mariana. No caso de escolas públicas, produtos como papel
higiênico ou copos descartáveis podem ser solicitados como uma contribuição,
mas não como obrigatórios.
A
representante do Idec dá outras dicas para os pais economizarem na hora da
compra. A primeira é revisar os materiais do ano anterior para ver quais podem
ser reutilizados, assim evita-se a compra de itens desnecessários. Também não é
recomendado ir às papelarias junto com as crianças, porque elas vão querer os
produtos mais caros, como cadernos de personagens de desenhos, seriados ou
filmes que têm um custo extra por serem licenciados.
“A
criança é movida pelo impulso e o que é mais bonito pode encarecer a conta. O
material mais barato não precisa ser chato. Os pais podem propor atividade
lúdicas para fazer capas e personalizar os cadernos. Além de interessante é uma
oportunidade para uma conversa sobre o consumo consciente porque isso começa na
compra do material”, aconselha Mariana.
As
famílias também podem procurar livros didáticos em sebos ou entrar em contato
com outros pais da mesma escola que podem ter as obras em bom estado para serem
reutilizadas. Outra sugestão para quem quer economizar é fazer um levantamento
dos preços em várias lojas antes de fechar a compra.
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