Luciana Scotti ficou muda e
tetraplégica por causa da doença mas diz não ter parado no tempo. “Ser forte
foi minha única opção”
Fernanda Aranda , iG São
Paulo
Aos 22 anos, Luciana Scotti
sobreviveu à doença que
mais mata as mulheres no País. Não entrou para os 49 mil casos
de mortes femininas anuais por acidente
vascular cerebral (AVC), mas aos 40 faz parte dos 400 mil
brasileiros que todos os anos passam a carregar as sequelas físicas e
psicológicas deste problema de saúde.
Ao abrir os olhos no hospital em
São Paulo – após três meses de inconsciência – Luciana estava muda,
sem os movimentos de braços e pernas e com dificuldade para engolir e respirar.
Estava também mergulhada na angústia de não poder falar sobre o que fazer com a
promissora carreira de farmacêutica, com o namoro recém começado e com os
planos de conhecer o mundo só com uma mochila nas costas.
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