Dados do Censo Demográfico 2010,
divulgados hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), mostram que a frequência nas faculdades já é majoritariamente feminina,
o que acaba se refletindo no mercado de trabalho. Entre o total de pessoas com
25 anos ou mais, 12,5% das mulheres e 9,9% homens tinham pelo menos o nível
superior completo naquele ano. No mesmo grupo etário, entre as pessoas ocupadas,
a diferença é ainda maior: 19,2% das mulheres tinham nível superior completo,
enquanto na participação masculina o índice era 11,5%.
Agência Brasil
Por outro lado, o percentual de
pessoas sem instrução ou com o nível fundamental incompleto, com 25 anos de
idade ou mais, é 49,3%. No ambiente urbano, o índice cai para 44%, mas nas
áreas rurais chega a 79,6%. Na prática, significa dizer que oito em cada dez
pessoas no campo, com 25 anos ou mais, têm no máximo o nível fundamental
incompleto. O nível de empregabilidade está diretamente relacionado ao grau de
ensino. O nível de ocupação das pessoas com 25 anos ou mais ficou em 51,8% para
o grupo sem alfabetização ou com fundamental incompleto. Entre os que têm
diploma de curso superior, o índice de ocupação chega a 81,7%.
Entre crianças e adolescentes de
10 a 17 anos, a frequência escolar é inversamente proporcional à participação
no mercado de trabalho. Segundo o IBGE, o nível da ocupação das crianças e
adolescentes que não frequentavam escola atingiu 17,5% na faixa etária de 10 a
13 anos; 23,2% na faixa de 14 e 15 anos e 37,5% na de 16 e 17 anos. Já entre os
jovens que estudavam, o número de trabalhadores era bem menor: 4,8% na faixa
entre 10 a 13 anos, 11,7% na de 14 e 15 anos e 23,8% na de 16 e 17 anos.
Os dados completos do Censo
Demográfico 2010 podem ser acessados na página do IBGE na internet:www.ibge.gov.br.
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