Mal terminei “O Vendedor de
Poesias e outros contos”, de Iveraldo Guimarães, entrei nas “Estórias Gerais”,
de Jaime Hipólito Dantas.
Carlos Roberto de Miranda Gomes,
escritor-veranista
Estilos de prosa com temáticas
diferentes, condizentes com o meio em que viveram os seus autores.

Jaime, por sua vez, foi um
seridoense, com longa passagem por Mossoró e destino final na capital potiguar,
com um desenho de vida no humanismo das pessoas mais simples, embora tivesse
formação jurídica sólida, com passagem pelo estrangeiro.
Aliou toda a sua experiência
profissional, que desaguou no jornalismo provinciano, habilidade de sua
preferência, o que fez com maestria e efetiva vocação.
Os seus contos retratam estórias
do cotidiano, com o gozo ou o sofrer dos personagens, sempre presentes no
nordeste sofredor e dentro dos costumes submersos no cenário de sua existência.
Foram dois livros que muito
acrescentaram aos meus conhecimentos da vida e preencheram bons momentos de
preguiça praiana programada para este veraneio de Cotovelo, edição 2013, que já
ultrapassa de sua metade, infelizmente.
Recebam os meus leitores, com
estas considerações, uma indicação ou roteiro de leitura das coisas nossas, as
quais serão facilmente adquiridas nos editores Sebo Vermelho, de Abimael Silva
e Queima Bucha, para, igualmente como eu, abrandarem as mazelas do dia a dia e
sobreviverem sem tédio.
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