A renúncia do presidente Jânio
Quadros, eleito com o discurso de que livraria o país da corrupção, desencadeou
uma crise política no país. Em 25 de agosto de 1961, ele deixou o cargo. A
partir daí, os desdobramentos em Brasília seguiram para um novo rumo: o
parlamentarismo. Apenas no Império o Brasil havia adotado sistema de
representação semelhante.
Bruno Goes, O Globo
Hoje, faz 50 anos que o país rejeitou
o parlamentarismo e voltou a ter regime presidencialista. Após uma curta
experiência, de menos de um ano e quatro meses, João Goulart (foto abaixo, com
Tancredo Neves e Brizola) passou a ter, na Presidência da República, maiores
poderes.
O retorno ao modelo só pôde ser
anunciado após o resultado de um plebiscito. Cerca de 79% dos eleitores votaram
“não” à continuidade do parlamentarismo. No período, só houve três
primeiros-ministros: Tancredo Neves, Brochado da Rocha — por dois meses — e
Hermes Lima.
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