6.1.13

Há 50 anos, o país decidia não ter mais primeiros-ministros


A renúncia do presidente Jânio Quadros, eleito com o discurso de que livraria o país da corrupção, desencadeou uma crise política no país. Em 25 de agosto de 1961, ele deixou o cargo. A partir daí, os desdobramentos em Brasília seguiram para um novo rumo: o parlamentarismo. Apenas no Império o Brasil havia adotado sistema de representação semelhante.

Bruno Goes, O Globo

Hoje, faz 50 anos que o país rejeitou o parlamentarismo e voltou a ter regime presidencialista. Após uma curta experiência, de menos de um ano e quatro meses, João Goulart (foto abaixo, com Tancredo Neves e Brizola) passou a ter, na Presidência da República, maiores poderes.

O retorno ao modelo só pôde ser anunciado após o resultado de um plebiscito. Cerca de 79% dos eleitores votaram “não” à continuidade do parlamentarismo. No período, só houve três primeiros-ministros: Tancredo Neves, Brochado da Rocha — por dois meses — e Hermes Lima.


Nenhum comentário:

Postar um comentário