Pedro
Peduzzi
- Agência Brasil
A
Controladoria-Geral da União (CGU) já contabiliza 2.580 empresas inidôneas. De
acordo com o Portal Transparência, 2.390
delas já foram suspensas e não podem participar dos processos de licitação
promovidos pelo governo. Os números atualizados foram apresentados hoje (26)
pelo ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, durante o 32º Congresso Brasileiro de
Auditoria Interna (Conbrai).
Na
oportunidade, Hage explanou sobre os principais desafios identificados pela CGU
para executar as ações de controle interno das contas governamentais. Ele
destacou, entre eles, a busca por formas de assegurar "uma sólida
cooperação" entre as instituições com funções relacionadas ou similares, e
a promoção de interoperabilidade entre sistemas. “É também importante que
asseguremos a qualidade das informações requeridas”, destacou.
O
ministro incluiu ainda entre os desafios, a superação da “tradicional
resistência” à troca de informações e de dados entre diferentes órgãos e
instituições “que desempenham atividades anticorrupção”, e as dificuldades em
acompanhar e explorar os recursos tecnológicos mais modernos.
“Temos
também de maximizar as possibilidades legais de sanções administrativas e
conciliar a independência e autonomia do controle interno com a função de
assessoramento à gestão”, acrescentou Hage. “Precisamos ser vistos como apoio,
e não como entrave à gestão eficiente”, completou
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