20.10.11

FAO: situação da fome no mundo é alarmante e dramática


Representantes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM) advertiram nesta terça-feira (18) a comunidade internacional sobre a situação da fome no mundo, considerada por eles alarmante e dramática.
Fonte: Sul 21

Para os especialistas, a situação se agrava com o crescimento da população mundial e a elevação constante dos preços dos alimentos. A região que mais sofre no mundo é a conhecida como Chifre da África, onde está a Somália.
“Uma em cada sete pessoas no mundo vai para a cama com fome, na maioria mulheres e crianças”, disse a diretora da representação do PAM em Genebra (Suíça), Lauren Landis, no seminário intitulado “Lutar Juntos Contra a Fome”. “A fome mata anualmente mais pessoas do que o vírus que transmite a aids, a malária e a tuberculose”, acrescentou.
No período de 2005 a 2008, os preços dos alimentos atingiram o nível mais elevado dos últimos 30 anos. Os alimentos mais afetados são o milho e o arroz. “A situação assumiu proporções dramáticas a partir de 2008, quando os preços alcançaram um pico histórico e quase duplicaram num período de três a quatro anos”, disse o diretor da FAO em Genebra, Abdessalam Ould Ahmed.
Ahmed acrescentou ainda que a situação atual é “mais dramática” porque o aumento dos preços dos alimentos ocorre no mesmo momento do agravamento da crise econômica internacional.
Para ele, a elevação dos preços é uma consequência, entre outros fatores, do aumento substancial da população mundial. “Cada ano existem no mundo mais 80 milhões de bocas para alimentar”, disse Ahmed.

Um comentário:

  1. O secretário de Saúde de Macau, Francisco de Assis da Silva, curiosamente foi contratado para trabalhar no Programa de Saúde da Família (PSF) do distrito Ilha de Santana.

    O site DATASUS, do Ministério da Saúde, mostra o registro de Francisco de Assis da Silva como cirurgião dentista do PSF, como início em agosto deste ano e para jornada de trabalho de 40 horas semanais (dois expedientes). Contudo a população da Ilha de Santana reclama da precariedade do serviço, principalmente pela ausência de odontólogo.

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