Agência
Brasil
Em
busca de aumentar o número de doadores de sangue no país, o Ministério da Saúde
decidiu contar com a ajuda das redes sociais. Desde ontem (23), a página do
ministério no Facebook tem um aplicativo em que o internauta pode se cadastrar
como doador de sangue.
O
interessado deve informar o nome, o tipo sanguíneo e a região onde mora. Ele não
será obrigado a doar imediatamente. Os hemocentros terão acesso ao banco de
doadores interessados para poder acioná-los quando for registrada falta de
algum tipo de sangue em determinada região.
Com
o cadastro virtual, a ideia é que os internautas espalhem a novidade para
amigos que vivem na mesma região.
Atualmente,
1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. O percentual está dentro do parâmetro
estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que varia de 1% a 3% da
população. No entanto, a pressão por mais bolsas de sangue cresce a cada ano no
país. As 3,5 milhões de bolsas de sangue coletadas por ano já não têm sido
suficientes para suprir a demanda, por exemplo, dos transplantes de órgãos. O
ideal é chegar a 5,7 milhões anuais.
Se
cada brasileiro doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusões,
calcula o ministério.
O
lançamento do aplicativo virtual faz parte da campanha do Dia Nacional do
Doador Voluntário de Sangue, comemorado no dia 25 deste mês.
Quem
pode doar sangue:
-
Homens e mulheres de 18 a 67 anos. Jovens de 16 e 17 anos podem doar desde que
tenham autorização dos pais ou do responsável legal
- O doador deve pesar mais
de 50 quilos e precisa apresentar documento com foto válido em todo o território
nacional, como carteira de identidade ou habilitação de motorista
Recomendações:
-
Não doar em jejum
- Dormir por, pelo menos, 6 horas antes da doação
- Não
ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação
- Evitar fumo e
comidas gordurosas
Quem
não pode doar:
-
Pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade
- Grávidas e mulheres em
fase de amamentação
- Pessoas expostas a doenças transmissíveis (Aids,
hepatite, sífilis e doença de chagas)
- Usuários de drogas
- Pessoas que
tiveram relação sexual com parceiro eventual sem uso de preservativo.
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