O
que e quanto produzir, como produzir e para quem produzir? Essas são questões básicas
a serem respondidas pela Economia, a todo instante. O desafio está em como
alcançar as respostas para essas perguntas, aparentemente simples, mas
complexas, uma vez que determinam todo um cenário econômico. Ao longo do tempo,
tanto as empresas quanto os consultores empresariais perceberam que essa
ferramenta viabilizava um processo de mudanças ainda maior, pois tratava de um
novo modelo administrativo – ballanced scorecard.
No
intuito de maximizar os resultados, a partir de 2001, o tema gestão estratégica
é incorporado aos sistemas de gestão da empresas, à agenda executiva e ao
dia-a-dia dos profissionais. Nesse ínterim, pudemos perceber mudanças consideráveis
nos cenários, uma vez que as organizações ampliaram suas ações, focando nas estratégias.
A inserção da nova ferramenta promoveu o compromisso com a melhoria da
competitividade das empresas e as tornou mais competitivas.
A
estratégia tornou-se a combinação de conceitos e estudos de caso, oferecendo
oportunidades singulares para o aprendizado da execução da ação, na busca dos
resultados de sucesso. Assim, os benefícios da administração estratégica
expandiram o sentido de lucratividade. Termos mais amplos e consistentes que “aumentar
lucros”.
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Imagem Google |
Parece
óbvio o que estamos falando. Entretanto, muitas vezes, dependendo do porte da
empresa, o concorrente sabe mais sobre esta do que o próprio empresário. Por
que isso acontece? Muitas respostas podem ser citadas, entre as quais destaco a
falta de domínio do negócio pelo próprio empreendedor. Mirar-se nos exemplos
das” Mulheres de Atenas” , talvez fosse uma possibilidade de inventar e
reinventar a empresa todos os dias. Como, na maioria das vezes, isso não é
feito, as incertezas tornam-se verdades e são causadoras de muitos insucessos.
Nesse
sentido, a execução da estratégia é uma das tarefas mais difíceis dos
executivos, uma vez que os insucessos podem ser altos. A questão está ligada à
transformação das estratégias em indicadores e, a partir destes, transformar as
análises em resultados. Assim, a administração estratégica deve focar-se para
assegurar que a empresa, em sua plenitude, integre apropriadamente o seu
ambiente, ou seja, o operacional deve estar coeso, para que alcance os
resultados planejados.
Monitoria
e controle no processo são fundamentais, uma vez que trabalham a radiografia do
negócio- suas forças e fragilidades, onde os ambientes organizacionais mudam
constantemente, e as organizações devem apropriar-se dessas transformações de
maneira adequada, para assegurar que suas metas possam ser alcançadas. É
preciso ter conhecimento das especificidades.
Ouso
dizer: é necessário existir aquele que pense as estratégias. Pensar estratégias
é muito mais do que conhecer as ações da concorrência ou ver o que afeta a
organização em sua plenitude. Monitoria e controle são palavras secas, mas
dizem muito quando o foco é o avanço, o novo, o encantar - um a um é sempre
mais que dois.
Tornar
um empreendimento sólido demanda construção contínua e conhecimento aprofundado
da empresa nos diferentes cenários. Logo, vem a certeza de que para produzir
conhecimento novo não bastam teorias, conceitos e metodologia simplesmente, mas
estas aliadas para sua implementação.
Tudo
que falamos é a realidade da iniciativa privada. O que seria estratégia para o
público: ouvir e executar as demandas da sociedade, já seria um bom começo.
Não
acham?
*Marígia Tertuliano é economista e professora universitária
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