Entrevista
10X140 - Por Marígia Tertuliano (@Marigiamadje)
Perfil
de Marco Bruno - Natal/RN. Casado. Juiz Federal. Ex-Diretor da Escola
Judiciária Eleitoral. Professor da UFRN. Leitor voraz. Adora viajar.
Filantropo.
P-
Quais as boas lembranças que trazes da adolescência no Colégio das Neves?
Marco
Bruno- Certamente a melhor delas é a tranquilidade do período. A infância só
parece conturbada quando se está nela. Depois a gente fica com saudade
P-
Você morou na França no período de doutoramento dos seus pais. Como foi essa
experiência?
Marco
Bruno- Positiva. Lidar com adversidades é o maior legado da época. Não é fácil
ser o estranho, o estrangeiro. Aprende-se a valorizar o que se tem
P-
À frente da direção da Escola Judiciária Eleitoral, você construiu um manual de
procedimentos cartorários e o Projeto Eleitor do Futuro. Qual a importância
desses atos?
Marco
Bruno- Sou entusiasta da educação como instrumento de mudança social e
afirmação de cidadania. Tentamos difundir essa ideia interna e externamente
P-
No twitter, você escreveu: “Parece que está difícil acordo na Semana da
Conciliação. Na minha sala de audiência, nenhunzinho até agora!”. Por quê?
Marco
Bruno- O índice de acordos estava péssimo nessa manhã. Felizmente, depois
melhoramos e a 3a Vara atingiu percentual satisfatório de 41% de acordos
P-
“Fato comovente na sala de audiência hoje: senhora q fez o registro de
nascimento só aos 55 anos. Brasil pujante convive c o Brasil atrasado”. Por
quê?
Marco
Bruno- Não se concebe que, na 7a economia mundial, o indivíduo chegue aos 55
sem que o Estado reconheça sua simples existência, básico da cidadania
P
– Ainda no tt: “Essa senhora procedeu ao registro civil para se aposentar. O
INSS negou, mas lhe foi reconhecido o direito judicialmente.” A judicialização
ajuda?
Marco
Bruno- Há algo de muito curioso nisso: você não acha interessante que o
primeiro contato do cidadão com o Estado seja diante de um juiz?
P-
Você empreende inúmeras ações de cunho filantrópico. Qual o papel da filantropia
na construção de um mundo mais justo?
Marco
Bruno- Acredito na solidariedade. Veja que se é mais feliz onde ela está
presente, como na família, tornando as relações humanas mais saudáveis
P-
O microconto está na moda. Crie um em 140 caracteres.
Marco
Bruno- “Te amo, papaizinho”, diz Laurinha a @marcobrunom. Há fantasia maior do
que a simples verdade?
P-
Quando não está trabalhando ou estudando o que você mais gosta de fazer?
Marco
Bruno- Meu passatempo favorito é simplesmente estar com esposa e filha. É com
elas que sou mais feliz.
P-
O que é o Twitter para você?
Marco
Bruno- Uma forma de desabafo, talvez; um momento de interagir com a sociedade;
um meio de se fazer ouvir, mas sobretudo de escutar, escutar sempre.
*Se
você quer conhecer um pouco mais o Marco Bruno converse com ele no
Twitter @marcobrunom
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